Dez números que ajudam a contar o título do Sporting
82 pontos
A vitória na última jornada permitiu ultrapassar a fasquia dos 80 pontos e igualar a marca do FC Porto de 2019/20 e do tetra do Benfica 2016/17, as pontuações mais baixas de um campeão desde que a I Liga assentou neste formato de 18 equipas, a partir de 2014/15.
39 golos
Viktooor… Gyöooookeres. É inegável. Não haveria melhor forma de fechar o título do que com um golo do sueco, a figura principal de uma época que foi uma montanha russa de emoções em Alvalade. Os seus 39 golos são o melhor registo na liga portuguesa desde os tempos de Super Mário Jardel, que anotou 42, também com a camisola do Sporting, em 2001/02.
88 golos
Com Gyökeres a contribuir diretamente para mais de metade da produção ofensiva do Sporting, entre 39 golos e 8 assistências, os leões acabaram o campeonato com o melhor ataque da prova: 88 golos. Uma média de 2,6 golos por jogos, num trajeto que teve direito a dez goleadas (vitórias por 3 ou mais golos), com o placard máximo registado à segunda jornada na Madeira, diante do Nacional, quando o Sporting venceu por 6-1. Houve mais duas vitórias por cinco golos de diferença, mas apenas com chapa 5 no marcador: 5-0 no Bessa à 31ª jornada e em Faro à 3ª. Todos em jogos fora. Em casa, o resultado mais volumoso foi de 5-1 frente ao Est. Amadora (jornada 10).
3 treinadores
Numa época que começou com Rúben Amorim empenhado em cumprir a promessa do bicampeonato, mas sofreu uma volta inesperada com a saída do técnico para o Manchester United (após 11 vitórias nas 11 primeiras jornadas), o Sporting teve um mês depressivo com João Pereira, até ao Natal, e foi buscar Rui Borges para apanhar os cacos e remendar o título. Um campeão com três treinadores numa época era coisa só uma vez vista em Portugal, no Benfica de 1967/68.
73,5% de vitórias
O Sporting acabou o campeonato com a sua 25ª vitória, ao derrotar o Vit. Guimarães para se sagrar campeão. Com sete empates e duas derrotas a completarem a folha de resultados, o leão festeja o título com uma percentagem de 73,5% de vitórias, o seu quinto melhor registo deste século, mas inferior aos seus dois últimos títulos conquistados (85% na época passada e 76% no primeiro título com Rúben Amorim, em) e mesmo ao segundo lugar de 2021/22 (79%).
2 derrotas
O duro mês com João Pereira ao comando, na dolorosa ressaca da saída de Rúben Amorim, proporcionou as duas únicas derrotas desta caminhada para o bicampeonato. Duas derrotas consecutivas, às jornadas 12 e 13, na receção ao Santa Clara (0-1) e na deslocação ao campo do Moreirense (2-1), que levaram o leão a cair momentaneamente para o segundo lugar.
21 jogos sem perder
A entrada do técnico Rui Borges, logo com uma vitória sobre o Benfica no dérbi em Alvalade, permitiu ao Sporting estabilizar do caos pós-Amorim e encadear uma resiliente série de 21 jogos sem perder até final da prova (dois deles ainda com João Pereira) – a mais longa série invicta do campeonato e decisiva para o título de campeão.
14 assistências
Numa época de definitivo crescimento competitivo, assinalado também com protagonismo na seleção, Francisco Trincão foi o homem dos passes para golo, brindando os companheiros por 14 vezes nesta caminhada para o título, boa parte delas beneficiando Gyökeres. A isso juntou ainda nove golos, alguns bem importantes, como o que permitiu ao Sporting empatar na Luz, no “jogo do título”.
2953 minutos
Prova do crescimento de Trincão nesta temporada é também o facto de ter sido o jogador mais utilizado ao longo deste bicampeonato. Nenhum dos três treinadores da época prescindiu do futebol do nº 17 dos leões, que foi utilizado em todos os 34 jogos do campeonato, mostrando também uma boa capacidade física para durar toda a época sem ser afetado por lesões, algo pouco habitual num jogador criativo.
1 minuto
Todos os contributos contam para um título de campeão, sejam os 2865 minutos de Trincão, seja um singelo minuto. Foram dois os jogadores que deixaram o seu nome registado neste bicampeonato com apenas um minuto em campo: Afonso Moreira, que jogou contra o Farense na 20ª jornada, e Rodrigo Ribeiro, lançado em campo no último minuto da primeira jornada, frente ao Rio Ave. Ambos festejaram vitórias por 3-1.