Cristiano Ronaldo: "Meias-finais? "Oxalá possamos ir um bocadinho mais longe..."
A "impressionante" receção da diáspora portuguesa à seleção nacional fez Cristiano Ronaldo pensar que ainda estava em Portugal: "Foi muito bonito, desde a chegada ao aeroporto até aqui, todas as estradas cheias de portugueses. Foi muito bonito."
De volta a Marienfeld, quartel-general da equipa, 18 anos depois de lá ter estado na estreia em Mundiais, em 2006, e ter chegado às meias finais, o capitão comfessou: "Oxalá possamos ir um bocadinho mais longe..."
No Euro2024, Ronaldo quer ir "passo a passo, viver o momento, trabalhar bem e acreditar que é possível" voltar a ser campeão da Europa: "O sonho tem de estar sempre realçado. É jogo a jogo, sabemos que é uma competição curta, mas estamos preparados."
Há alguns recordes pessoais a bater, vamos ter um Cristiano ao mais alto nível? "Preparei-me para esta competição. Faltam cinco dias para o primeiro jogo, é começar bem. Eu desfruto do futebol, isso é uma consequência. Para mim não é uma meta, aparece de forma natural. Estou feliz, será o meu sexto Europeu e é desfrutar da melhor maneira. Jogar bem, que a equipa possa ganhar, tentar dar o meu máximo", respondeu CR7, confessando que ainda sente "um formigueiro na barriga, principalmente no dia antes do jogo ou no dia do jogo e ainda bem que sinto, quando não sentir é melhor desistir e parar".
Roberto Martínez "nunca" sentiu apoio igual: "O que significa a nossa seleção é incrível."
Depois de um mar de gente em Portugal, um banho de multidão na Alemanha. "Incrível. No meu português não há vocabulário para descrever esta receção. A chegada ao aeroporto foi cheia de paixão e cor portuguesa. Agora, no hotel, ainda foi mais especial", destacou o selecionador nacional.
"Se a apoteótica receção dá para sonhar? Claro, mas precisamos de ter os objetivos muito claros e os objetivos são continuar a crescer, melhorar e preparar tudo para o 1.º jogo", disse Roberto Martínez, confessando que "nunca" sentiu apoio igual. "O que significa a nossa seleção é incrível. Em casa podemos esperar isto, o ambiente foi espetacular, mas no estrangeiro a experiência que tivemos no Luxemburgo foi muito especial. Mas nada a este nível", disse o técnico espanhol de 50 anos.
Segundo o selecionador, os jogadores "estão focados", mas o carinho dos adeptos pode fazer a diferença: "O melhor para a parte psicológica. Estamos a trabalhar o aspeto técnico, tático, físico e o talento dos jogadores. Mas a força que os adeptos e os portugueses em geral dão à nossa Seleção é única, essa é a melhor preparação."