Filme para os fãs de Freddy Mercury está imparável em Portugal
Um sucesso do outro mundo! Bohemian Rhapsody, de Dexter Fletcher e Bryan Singer, nas cinco semanas de exibição, já faturou mais de 2122 milhões de euros nas bilheteiras portuguesas. Uma invasão das salas para ver a história da banda Queen dirigida com caráter hagiográfico. Segundo os dados hoje divulgados pelo Instituto do Cinema ICA), 373 mil portugueses já o foram ver, mantendo-se no topo da tabela.
O filme, que dividiu a opinião da crítica nacional, é um caso de paixão extrema, tendo-se registado já um fenómeno de muitos fãs da banda repetirem o visionamento. Segundo o DN apurou, nas sessões esgotadas é comum sucederem aplausos entre as músicas que ilustram o concerto do Estádio de Wembley, no Live Aid. Aconteça o que acontecer, Bohemian Rhapsody vai ser um dos maiores campeões de bilheteira deste ano, ultrapassando outro dos maiores casos de popularidade da temporada, Assim Nasce uma Estrela, de Bradley Cooper, neste momento com um acumulado de 328 mil pagantes, mas mais tempo em exibição. De recordar que Bohemian Rhapsody também bateu recordes de bilheteira em Inglaterra, dando boas indicações para Rocket Man, o "biopic" sobre Elton John, igualmente dirigido pelo britânico Dexter Fletcher, projeto ainda na mesa de montagem.
2018 está a ser um ano forte para os musicais, estando mais do que garantida uma vida longa para Assim Nasce uma Estrela, filme que deverá ainda beneficiar do efeito da temporada dos prémios - as nomeações para os Óscares são praticamente garantidas.
Para o ano, também por cá se apostará num "biopic" de um músico português, Variações, de João Maia, provavelmente o grande candidato à supremacia nas bilheteiras portuguesas, sobretudo se pensarmos que António Variações foi um músico que sempre uniu gerações.
Seja como for, o primeiro lugar atual no top dos mais vistos em Portugal é para Ralph vs Internet, animação da Disney. Esperavam-se, contudo, números bem mais fortes neste arranque. O filme levou 37 mil pessoas no primeiro fim-de-semana, números nada comparáveis com o fenómeno que gerou nos EUA.
O mercado continua a penalizar os filmes com lançamento mais reduzido: Yardie, de Idris Elba foi um fracasso substancial e Dovlatov, de Alexey German, Jr, mesmo com críticas positivas, foi ignorado pelos espetadores.