Foi dos filmes que terá ficado à porta dos Óscares, mais especificamente na categoria de Melhor Atriz, na qual havia uma campanha forte da United Artists para a protagonista Danielle Deadwyler ser nomeada. A bem dizer, foi um dos alívios mais festejados esta recusa da Academia: exemplo de "filme para Óscar" ultrapassado. Em 2023, este género de "telefilmes" feitos para obter um prestígio mainstream pouco sentido fazem. No caso de Till fica a sensação de que, além de prestígio, o objetivo era recuperar uma tradição de cinema para glorificar a comiseração. Enfim, intenções à parte, estamos perante uma obra que não é mais do que uma choradeira nada naturalista e, às vezes, fantasiosa, quando se impunha um rigor realista.