O Convento de Cristo, em Tomar, foi o monumento mais visitado ao abrigo do programa Acesso 52 até agora. Foto: Global Imagens
O Convento de Cristo, em Tomar, foi o monumento mais visitado ao abrigo do programa Acesso 52 até agora. Foto: Global Imagens

Acesso gratuito nos museus já beneficiou 318 mil visitantes

Novo regime lançado em agosto permite 52 entradas por ano sem pagar bilhete em 37 monumentos, museus e palácios nacionais, em qualquer dia da semana. O Convento de Cristo, em Tomar, foi o mais visitado.
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Os 37 museus, monumentos e palácios abrangidos pelo Acesso 52, o programa que garante aos residentes em Portugal 52 entradas gratuitas num ano, já receberam 318 500 visitantes desde que o novo sistema de gratuidade arrancou, no dia 1 de agosto deste ano, e até ao dia de ontem. Os números foram cedidos ao DN pelo Governo, que sublinha “o objetivo de democratizar o acesso à cultura”.

O Acesso 52 trouxe a novidade de ser permitida a visita a qualquer dia da semana aos museus, monumentos e palácios tutelados pelo Ministério da Cultura, quando anteriormente, e desde setembro de 2023, a gratuidade estava limitada aos domingos e feriados durante todo o dia (antes desta alteração, o acesso sem pagar bilhete estava limitado até às 14 horas).

Desde agosto que estas entidades sob a alçada do Ministério da Cultura receberam, em média, cerca de 100 mil visitantes, sendo que o Convento de Cristo, em Tomar, foi o que mais interesse despertou nos residentes em Portugal desde que o programa arrancou.

O ministério tutelado pela ministra Dalila Rodrigues não revela quantos visitantes receberam cada um dos 37 monumentos, museus e palácios ao abrigo do Acesso 52, mas adianta que “o mais visitado é o Convento de Cristo, em Tomar, seguido do Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães, e do Mosteiro da Batalha, na Batalha”. Além disso, adianta que “entre os mais visitados encontram-se ainda o Mosteiro de Alcobaça, o Museu Nacional Resistência e Liberdade, em Peniche, o Palácio Nacional da Ajuda, o Museu dos Coches, em Lisboa, e o Palácio Nacional de Mafra”.

A lista integra equipamentos culturais de norte a sul do país, como a Fortaleza de Sagres, no Algarve, o Mosteiro dos Jerónimos ou Torre de Belém em Lisboa, o Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo e Igreja das Mercês, em Évora, o Museu José Malhoa e Museu da Cerâmica, nas Caldas da Rainha, o Museu dos Biscainhos, em Braga, ou o Museu da Terra de Miranda, em Miranda do Douro. 

O Ministério da Cultura lembra que, anualmente, “qualquer pessoa residente em Portugal pode aceder, nos 52 dias gratuitos de que dispõe, a mais do que um museu, monumento ou palácio por dia. Para beneficiar desta medida, cada pessoa deverá apresentar, numa das bilheteiras - uma primeira vez para registo -, o seu cartão de cidadão e indicar o seu número de contribuinte”. 

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