Banco Central do Brasil. Crise mantém efeitos em 2016

Para 2015, os economistas estimam que a subida dos preços no mercado brasileiro atinja os 10,72%
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O Banco Central do Brasil espera uma inflação e uma contração económica maior do que o previsto, um sinal de que a crise terá efeitos mais duradouros.

Economistas consultados pelo Banco Central do Brasil indicam que o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) deve crescer 6,87% - acima da última estimativa de 6,86%. Já a retração económica esperada é de 2,95%, mais 0,14 pontos percentuais que o previsto inicial.

A meta central da inflação no Brasil é de 4,5%, mas o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5%. Para 2015, os economistas estimam que a subida dos preços atinja os 10,72%.

Se a expectativa sobre a retração da economia em 2016 de 2,95% se concretizar, será a primeira vez que o Brasil registe dois anos seguidos de resultados negativos.

Quanto ao Produto Interno Bruto (PIB) de 2015, os especialistas do mercado financeiro apontaram uma queda de 3,71%, contra a estimativa anterior de 3,7%.

Já as projeções para a taxa básica de juros em 2016 ficaram inalteradas em 15,25%. Hoje o país mantém a taxa de juros em 14,25% ao ano.

Os dados divulgados hoje fazem parte do boletim Focus, uma pesquisa semanal feita pelo Banco Central do Brasil com mais de 100 instituições financeiras.

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