TEC celebra 50 anos "fiel a si próprio", como Peer Gynt
Gynt. Cortou com mil cuidados. Mas tinha mesmo que o fazer. Ainda assim, tiradas todas as partes "que se podiam tirar", o espetáculo ficou com três horas e um quarto e tem dois intervalos. "É monumental. Mas não se dá pelo tempo passar", garante.
Peer Gynt estreou esta sexta-feira, com lotação esgotada, no Teatro Mirita Casimiro, em Estoril. É uma das três peças com que o Teatro Experimental de Cascais (TEC) celebra, este ano, o seu 50.º aniversário. Antes desta, em abril, houve Torga, a partir de textos do escritor Miguel Torga.
Depois desta, haverá Macbeth, de Shakespeare, com Marco D"Almeida e Flávia Gusmão, dois antigos alunos da Escola Profissional de Teatro de Cascais, nos principais papéis. Tem estreia marcada para 13 de novembro que é, precisamente, o mesmo dia em que, em 1965, se estreou Esopaida, de António José da Silva. Avilez era o encenador, então ainda muito novo, e o palco era o do Teatro Gil Vicente, em Cascais.