Superstições. O corno, os crucifixos e o número 13

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As camisolas dos corredores escondem amuletos ou crenças, mas outras nada ocultam. Ricardo Mestre tem um pequeno coração de madeira, visível quando levantou os braços ao cortar a meta. Ainda antes de vestir a amarela contou que era "uma promessa", mas guardou-a para si.

Entre o corno que Renato Silva transporta ao peito e o terço que adorna o pescoço de André Vital, são muitos os símbolos que prestam "auxílio" aos corredores, divididos quanto ao número 13: uns nem querem vê-lo e outros acham que dá sorte.

"Antes de vir para a Volta a Portugal comprei os elementos e pedi a uma cunhada minha para fazer este colar. Tem pérolas, um corno e uma pena", contou Renato Silva à Agência Lusa. "É apenas um amuleto", acrescentou.

Com o hábito de "calçar a luva ou a meia direita sempre primeiro", o corredor da Imoholding já ostentou o 13 e não gostou, porque caiu e abriu a sobrancelha.

Célio Sousa é quem carrega esse número, mas o homem do Carvalhelhos-Boavista até acha que "o 13 é o número da sorte", porque "é o dia em que se celebra Nossa Senhora da Fátima".

O jovem Bruno Pires, da Milaneza-Maia, sagrou-se campeão nacional de fundo, mas gosta sempre de "pedir ajuda a Deus para que tudo corra bem". Superstições? "Não tenho".

Rui Lavarinhas prefere não colocar a sorte em "mãos" alheias. Coincidência ou não, já caiu duas vezes na Volta a Portugal , à qual chegou com mazelas de outra queda sofrida dias antes.

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