Sagrada Família recebe licença de construção... 137 anos depois da primeira pedra

Em construção há mais de um século, em Barcelona, a catedral imaginada por Gaudi tem pela primeira vez uma licença, que se estende pelos próximos sete anos. A ideia é terminar a tempo do centenário da morte do seu criador.
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Visitada anualmente por 4,5 milhões de pessoas, olhada, admirada e fotografada por muitos mais, que ali vão, àquele bairro de Barcelona, só para contemplar o espetáculo da "sinfonia em pedra", como alguém lhe chamou, a catedral imaginada por Antoni Gaudi recebeu na sexta-feira a sua primeira licença de construção.

O documento legal, que tem validade para os próximos sete anos, e que representará para a autarquia um encaixe de 4,6 milhões de euros no mesmo período, pagos pela fundação responsável pela construção e conservação da Sagrada Família, representa um passo decisivo para a conclusão da catedral no tempo estipulado.

Não é conhecido um motivo concreto para a falta, até agora, de uma licença de construção da icónica catedral da capital catalã - ou, pelo menos, as autoridades não citam nenhum -, mas o facto é que a permissão legal não existia.

Em outubro do ano passado, um primeiro passo já tinha sido dado para resolver o problema, quando a fundação responsável pela catedral, que está classificada pela Unesco como património mundial, acedeu a pagar um montante até 36 milhões de euros em multas, pela permissão em falta.

A construção da catedral iniciou-se em 1882 e os responsáveis da fundação - e também as autoridades da cidade - pretendem que ela possa estar concluída em 2026, ano em que se assinala o centenário da morte de Gaudi.

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