RTP assina protocolo para evocação da I Guerra Mundial
"A RTP já abordou o tema da I Guerra Mundial com a colaboração dos melhores especialistas nacionais e estrangeiros, civis e militares. É tempo de o recordar e voltar a exibir os trabalhos, mas também é tempo de produzir com criatividade e rigor novos trabalhos documentais e ficcionais sobre esse período da nossa história, que precisa de ser melhor contada", afirmou Alberto da Ponte.
O presidente da RTP explicou, no âmbito da parceria assinada na terça-feira com a Comissão Coordenadora das Evocações do Centenário da I Guerra Mundial, que será uma programação que passará pela rádio, mas também pela televisão, "cujo veículo principal será a RTP2", vinca Alberto da Ponte, e que compreenderá o período 2014-2018.
O ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, sustentou que "é natural, e louvável, que a RTP se associe a esta evocação", uma vez que "o espaço público mais e melhor informado é um dos objetivos fundamentais e estruturais do serviço público". Um período da história europeia que celebra agora 100 anos e deve ser recordado "num momento extremamente difícil de integração europeia, em que o populismo anti-europeu tende a crescer, alimentado num espaço em que a esperança diminuiu para os cidadãos", afirmou Poiares Maduro.
Numa cerimónia que contou com o ministro da defesa, Aguiar Branco, o tenente-general Mário de Oliveira Cardoso, presidente da Comissão Coordenadora das Evocações do Centenário da I Guerra Mundial, condia que "o saber e a criatividade da RTP há de permitir cumprir este serviço público".
"O protocolo é ainda genérico, vai ser detalhado posteriormente", mas a programação deverá começar pela "exibição conteúdos de arquivo" e, mais à frente, afirma o presidente da RTP, Alberto da Ponte, "poder produzir conteúdos televisivos", por parte da Comissão Coordenadora das Evocações, com o objetivo de explicar as razões da guerra, o envolvimento de Portugal e preservar a memória coletiva deste momento histórico. A efeméride corre também na Europa e conta com o envolvimento de vários serviços públicos de audiovisual.