A jornalista do 'El País' foi um dos rostos emblemáticos da movida madrilena dos anos 80 e é dona de um universo ficcional cheio de figuras marginais, inadaptadas ou dadas a comportamentos bizarros. Em 2003 publicou o genial livro "A Louca da Casa" com o qual terá, provavelmente assinado a sua imortalidade literária..Rosa Montero esteve, em dezembro, no Instituto Cervantes, em Lisboa e o DN falou com ela sobre o seu novo livro e a sua nova vida que passa por uma casa, recém estreada, em Cascais..O romance situa-se num futuro distante, mas muito verossímil, onde a violência explode por todo o lado e os alvos são sobretudo os Andróides que lutam para obter mais tempo, melhores condições de vida e, sobretudo, memória. A memória surge assim como um dos grandes temas deste romance. Roubam-se, traficam-se memórias em mercados paralelos. Pagam-se fortunas por ela. "A memória é algo que se perde com muita facilidade e hoje vemos que as novas gerações, tanto em Portugal como em Espanha já pouca memória têm das guerras e das ditaduras. Isso é terrivelmente assustador porque leva as sociedades a incorrerem sempre nos mesmos erros", disse a escritora..Leia mais no e-paper do DN