Rio cria comissão para investigar vandalismo em protestos
A comissão será composta por representantes do Ministério Público e da Secretaria de Segurança, que trabalharão em conjunto com a Polícia Militar e Polícia Civil.
A intenção é identificar o grupo que age de maneira violenta e tem cometido crimes contra o património público e privado, com depredações em edifícios, lojas e agências bancárias.
O último episódio desse tipo ocorreu na madrugada de quinta-feira após um protesto que terminou em frente à casa do governador, no bairro nobre do Leblon, na zona sul do Rio de Janeiro.
Sérgio Cabral afirmou ainda que não aceitou a oferta da presidente Dilma Rousseff, que se prontificou a disponibilizar militares do Exército para atuar na cidade.
Em entrevista coletiva à imprensa, o governador confirmou ainda que o encontro entre o papa Francisco, que chega na próxima segunda-feira à cidade, e a presidente Dilma Rousseff, dar-se-á no Palácio Guanabara, sede oficial do Governo estadual, que tem sido foco de muitas manifestações.
"Tenho certeza que a visita transcorrerá num clima que o papa Francisco tem inspirado ao mundo inteiro, de amor, respeito e fraternidade. Mesmo aqueles que não são católicos receberão o papa como o Cristo Redentor, de braços abertos", opinou.
Questionado sobre a possibilidade de haver manifestações violentas durante a visita do pontífice, Sérgio Cabral garantiu que os "vândalos" que tentarem prejudicar qualquer um dos eventos não terão condição de fazê-lo, "não só pelo aparato de segurança, mas pelo calor da população".
A Polícia Militar do Rio de Janeiro atuará com 14 mil homens por dia para garantir a segurança do papa Francisco durante o evento, apoiada ainda por homens das Forças Armadas, helicópteros.
O Papa chega ao Brasil na segunda-feira para presidir à Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que acontece entre 23 e 28 de julho.