Queiroz admite ausência de Deco frente à Suécia

O seleccionador português de futebol, Carlos Queiroz, admitiu hoje que poderá não contar com Deco, do Chelsea, para o confronto com a Suécia, aguardando informações precisas sobre a lesão do médio.
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"Agora, nestes três pontos (em jogo) da Suécia, pelas notícias que estamos a ter, é provável que alguns jogadores, que são tidos como jogadores-base, possam falhar, o que não pode falhar é a responsabilidade do seleccionador e da selecção em preparar opções para o presente e para o futuro", disse hoje Carlos Queiroz, à chegada ao estágio da selecção B, em Rio Maior.

O internacional português ter-se á ressentido de um problema num tendão, que já o havia afectado esta época, durante o jogo de sábado do Chelsea frente ao Manchester City, para a Liga inglesa de futebol.

Apesar de admitir que "é mau que o Deco não esteja em condições", Queiroz assegura não dispor de informação conclusiva sobre a gravidade da lesão.

"Não há nenhuma informação rigorosa, há uma impressão. Primeiro, aquela que existiu depois do jogo (do Chelsea frente ao Manchester City), mas, umas horas depois, o próprio jogador não tem a mesma impressão, portanto, não vale a pena estarmos a especular sobre uma coisa que não sabemos", explicou Queiroz.

Além de Deco, também Paulo Ferreira, igualmente do Chelsea, está com problemas físicos, no entanto, o seleccionador luso destaca a oportunidade de observar durante o estágio da selecção B "quatro ou cinco jogadores", que podem alinhar como defesas esquerdos: "Um dos pontos mais frágeis da selecção".

"Trabalho, é isso que nós temos de fazer e não ter uma atitude de bebés chorões. Daqui a uns tempos, se faltar uma solução, pomo-nos aqui a chorar e a lamentar e não é isso que eu gosto de fazer", frisou Queiroz, assegurando estar a preparar "opções" e "alternativas, caso haja essa infelicidade, para a selecção nacional", através de "uma retaguarda", que o técnico pretende preparada "para, a qualquer momento, ser chamada para a selecção AA".

"Nós não podemos ficar agarrados a 11 ou 12 jogadores, porque a esses períodos de ficarmos agarrados a 11 ou 12 jogadores corresponderam sempre a períodos negros da nossa história ao nível das selecções nacionais", sustentou o seleccionador, recordando a ausência de Cristiano Ronaldo, frente a Malta e Dinamarca, e de "sete jogadores titulares", nos confrontos com Suécia e Albânia.

JPS.

Lusa/fim

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