Portugal ganha verbas europeias para a ciência
Quatro e universidades e institutos de investigação portugueses estão entre os 13 que conquistaram financiamento comunitário para a ciência, no âmbito das chamadas Cátedras do Espaço Europeu da Investigação (Cátedras EEI), do programa Horizonte 2020. O anúncio foi feito hoje pela Comissão Europeia. As quatro instituições são a Universidade do Minho, a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, o Laboratório Associado InBIO - Rede de Investigação em Biodiversidade e Biologia Evolutiva e o Instituto de Medicina Molecular, da Universidade de Lisboa, e cada cátedra tem o valor máximo de 2,5 milhões de euros.
Os projetos portugueses que venceram esta edição das Cátedras EEI integram-se nas ciências da vida e medicina, três deles, e um na área do ambiente.
O projeto da Universidade do Minho, denominado FoReCaSt, desenvolverá modelos oncológicos 3D in vitro. O do Instituto de Ciências e Tecnologia (EnvMetaGen) vai decorrer na área da metagenómica ambiental, enquanto o da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (ERA@UC) pretende desenvolver investigação em biolologia do envelhecimento humano - uma prioridade regional ma também nacional, dado o envelhecimento da população portuguesa. Finalmente, o quarto projeto português vencedor, o EXCELLtoINNOV, será uma investigação biomédica translacional em imunidade e infeção.
A iniciativa Cátedras EEI "é uma parte importante do esforço da UE para desbloquear o potencial da Europa em matéria de investigação e inovação", refere a comissão europeia. Os 13 projetos vencedores agora anunciados foram selecionados de um conjunto de propostas apresentados no âmbito do primeiro convite para Cátedras EEI no âmbito do Horizonte 2020, em dezembro de 2013.
(Notícia alterada hoje, às 16.00, para retificação do nome de instituição científica, o Laboratório Associado InBIO - Rede de Investigação em Biodiversidade e Biologia Evolutiva)