R(t) e incidência em queda em dia com 35 mortes e 5789 casos

Há agora 1832 doentes internados (mais 44 que no dia anterior), dos quais 114 em unidades de cuidados intensivos (menos dois do que na véspera). Esta segunda-feira foi o dia com menos novos casos deste ano. Registaram-se quase 20 mil recuperados.
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O boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado esta segunda-feira indica que Portugal registou mais 35 mortes e 5789 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas. É o dia deste ano com menor número de novos casos.

No que diz respeito a hospitais, há agora 1832 doentes internados (mais 44 que no dia anterior), dos quais 114 em unidades de cuidados intensivos (menos dois do que na véspera).

Lisboa e Vale do Tejo é a região do país com mais novos casos (2 161), seguida de Norte (1 392), Centro (871), dos Açores (384), Algarve (382), Madeira (348) e Alentejo (251).

No que concerne a óbitos, Lisboa e Vale do Tejo e o Norte foram as regiões que apresentaram números mais altos (12 óbitos cada), seguidas de Centro (cinco), Alentejo (dois), Açores (dois) e Algarve (dois).

De acordo com o relatório desta segunda-feira da DGS, nas últimas 24 horas existem agora 475 616 casos ativos no país (menos 14 243 em relação ao dia anterior), enquanto o número de contactos em vigilância era de 489 997 (menos 15 040).

Nas últimas 24 horas houve o registo ainda de 19 997 recuperados, num total de 2 696 696 pessoas que superaram a infeção desde o início da pandemia.

Em dia de atualização dos valores da matriz de risco, mantém-se uma diminuição na incidência, com 2934 casos por 100 mil habitantes a nível nacional e 2890,9 infeções no continente. Na sexta-feira, os valores estavam, respetivamente, em 3853,1 e 3833,4 casos por 100 mil habitantes a nível nacional e no continente.

O índice de transmissibilidade, R(t), voltou a recuar, estando agora em 0,71 em todo o território (estava em 0,74) e 0,70 no continente (era de 0,73).

Turistas eufóricos voltaram esta segunda-feira à Austrália, dando o pontapé de saída à reabertura das fronteiras do país a viajantes vacinados, quase dois anos depois de o governo local ter imposto algumas das mais rígidas restrições de viagens no mundo devido à covid-19.


Nos dois principais aeroportos internacionais do país, em Sydney e Melbourne, familiares e amigos cansados, mas eufóricos, correram para abraçar os seus entes queridos depois de pelo menos dois anos separados.

O país fechou as suas fronteiras para quase toda a gente, exceto para os que eram cidadãos e residentes permanentes em março de 2020, tentando retardar ao máximo o aumento do número de casos de Covid-19.

A proibição de viagens - que também impedia os cidadãos nacionais de irem ao exterior e que impunha um limite restrito às chegadas internacionais - rendeu ao país o apelido de "Fortaleza Austrália".

O governo australiano lançou uma campanha publicitária de 40 milhões de dólares australianos (25,39 milhões de euros) para atrair novamente turistas, mas apenas 56 voos internacionais estão programados para pousar no país nas 24 horas após a reabertura - muito abaixo dos níveis pré-pandemia.

Todos os meses sob a "Fortaleza Austrália" custaram às empresas cerca de 3,6 mil milhões de dólares australianos (2,29 mil milhões de euros), de acordo com a Câmara Australiana de Comércio e Indústria, com o turismo a ser particularmente atingido.

A Austrália Ocidental ainda não reabrirá para viajantes internacionais na segunda-feira, adiando essa reabertura até 3 de março. Até bem recentemente, o estado seguia uma política rígida de zero casos de covid-19, isolando-se do resto do país. A decisão gerou ações judiciais - e a observação de que era mais fácil para os australianos viajarem para Paris do que para Perth -, mas mostrou-se popular entre os australianos ocidentais.

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