Políticos, militares e familiares de Bolsonaro. Saiba quem participou na invasão em Brasília

Entre os participantes dos atos terroristas estavam o sobrinho de Bolsonaro, Leo Índio, o general da reserva Ridauto Lúcio Fernandes e o ex-assessor do Ministério da Defesa, Vilmar José Fortuna.
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Já começaram a ser identificados os participantes e suspeitos de promoverem a invasão das sedes dos poderes presidencial, legislativo e judicial na capital federal brasileira, que aconteceu no domingo.

Entre uma série de apoiantes do ex-presidente Jair Bolsonaro, foram reconhecidos o seu sobrinho, Leo Índio; o responsável pelo Departamento de Logística do Ministério da Saúde no governo Jair Bolsonaro, o general da reserva Ridauto Lúcio Fernandes, e o assessor do Ministério da Defesa entre 2013 e 2022, o capitão reformado da Marinha Vilmar José Fortuna.

Além de janelas, cadeiras, documentos, computadores, impressoras e televisores das salas dos juízes do STF, dos parlamentares ou do gabinete da primeira-dama, Janja da Silva, os criminosos, que atearam fogo e inundaram o Congresso, também atacaram itens históricos avaliados, nalguns casos, em milhões de reais.

A polícia já deteve 1500 apoiantes do ex-presidente brasileiro, que serão acusados de golpe de estado e de mais 14 crimes.

Primo dos três filhos mais velhos do ex-presidente Jair Bolsonaro, Léo Índio, é filiado ao PL e compartilhou nas redes sociais uma imagem no prédio do Congresso. "Olhos vermelhos = gás lacrimogênio - Disparado pelas forças de segurança, que não focaram nos focos de destruição, jogaram em todos os manifestantes", escreveu.

O ex-responsável pelo Departamento de Logística do Ministério da Saúde no governo Jair Bolsonaro, o general da reserva Ridauto Lúcio Fernandes, também foi reconhecido entre os participantes da invasão em Brasília. O militar aparece em frente do Congresso, num dos vídeos que circula nos grupos de Whatsapp.

O capitão reformado da Marinha Vilmar José Fortuna publicou uma selfie com a sua esposa durante os atos terroristas em Brasília. A fotografia foi tirada na frente do Congresso Nacional. Vilmar foi assessor do Ministério da Defesa entre 2013 e 2022

O coronel da reserva Adriano Camargo Testoni também não escondeu a sua participação nos atos terroristas. Num vídeo que partilhou nas redes sociais aparece no meio da multidão, visivelmente exaltado, a ofender os generais das Forças Armadas.

O vereador de Goiás, José Ruy, também foi filmado no Congresso brasileiro. O político aparece num vídeo nas redes sociais a acenar para as câmaras enquanto estava na área interna da Praça dos Três Poderes.

O atleta brasileiro Gilbet Klier, de 22 anos, suspenso por doping, também esteve nos atos terroristas junto da namorada, Vitoria Gonçalves. O casal compartilhou o momento nas redes sociais. Devido à repercussão negativa do caso, Klier apagou as fotografias e afirmou que não compactua com as ações de bolsonaristas radicais.

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