As polícias e as secretas nacionais estão a acompanhar há vários dias a atividade dos promotores das manifestações, quer através da recolha de informações no terreno quer através da monitorização das redes sociais. "GNR, PJ, PSP e SIS estão a trabalhar em conjunto, com contactos permanentes, há vários dias", disse ao DN uma fonte policial que participa nesta troca de informações. O gabinete da secretária-geral do Sistema de Segurança Interna está a a coordenar e é informado em permanência sobre a evolução da situação. A principal preocupação das forças de segurança é com os elementos mais radicais e extremistas que pretendam provocar violência, cortes de estrada ou outras situações proibidas por lei. "A partir do momento em que foi referenciado o apoio e envolvimento de grupos ligados à extrema-direita, tanto a Polícia Judiciária como os serviços de informações têm partilhado informação com as forças que estão no terreno, como a PSP e a GNR", acrescentou esta fonte. O DN sabe que os Serviço de Informações de Segurança (SIS) têm produzido vários relatórios, com base nas informações recolhidas pelos seus espiões no terreno e nas redes sociais - através das quais está a ser organizada grande parte da atividade dos promotores destas manifestações. A avaliação feita a uma semana das manifestações - marcadas para o próximo dia 21 - identificou uma quebra de adesões quando começou a ser divulgada o apoio da extrema-direita. "Inicialmente notou-se que havia uma grande propensão para as pessoas aderirem ao protesto - o que não é de estranhar face ao descontentamento e às greves de várias classes profissionais -, mas, quando começou a ser noticiada a ligação a extremistas, houve muita gente a recuar", assinala a mesma fonte policial. Para as autoridades, só durante a próxima semana se poderá fazer uma avaliação do grau de ameaça mais sólido. O objetivo, salienta, "é isolar os mais radicais e extremistas e colocá-los sob vigilância da PSP e da GNR, de forma a impedir que haja violência". A PSP anunciou, entretanto, que vai reunir-se com organizadores já identificados, para procurar encontrar soluções, com base no diálogo, que permitam que os participantes exerçam o seu direito a manifestar-se, sem pôr em causa a ordem pública. Esta força de segurança prevê manifestações de "dimensão significativa em muitas cidades do país" promovidas pelo Movimento Coletes Amarelos Portugal, que está a ser apoiado pelo Partido Nacional Renovador (PNR), de extrema-direita. Segundo avançou ao DN o porta-voz oficial da PSP, Alexandre Coimbra, na próxima segunda-feira estão agendadas reuniões com os promotores para "garantir que tudo correrá bem, com diálogo e responsabilidade". A direção desta força de segurança informou, entretanto, os comandos, para suspender as folgas de todos os polícias no dia 21, data do protesto. Alexandre Coimbra confirma que as folgas e os créditos horários dos efetivos da PSP foram suspensos por uma questão de "bom senso", face à marcação dos protestos inspirados no movimento dos coletes amarelos em França, em que manifestações resultaram em violentos confrontos entre manifestantes e polícias no centro de Paris. Na sua diretiva operacional, a PSP sublinha que o seu efetivo terá de ter uma especial atenção à segurança de pessoas e bens, mas também garantir que todos os cidadãos podem exercer todos os seus direitos de manifestação.
As polícias e as secretas nacionais estão a acompanhar há vários dias a atividade dos promotores das manifestações, quer através da recolha de informações no terreno quer através da monitorização das redes sociais. "GNR, PJ, PSP e SIS estão a trabalhar em conjunto, com contactos permanentes, há vários dias", disse ao DN uma fonte policial que participa nesta troca de informações. O gabinete da secretária-geral do Sistema de Segurança Interna está a a coordenar e é informado em permanência sobre a evolução da situação. A principal preocupação das forças de segurança é com os elementos mais radicais e extremistas que pretendam provocar violência, cortes de estrada ou outras situações proibidas por lei. "A partir do momento em que foi referenciado o apoio e envolvimento de grupos ligados à extrema-direita, tanto a Polícia Judiciária como os serviços de informações têm partilhado informação com as forças que estão no terreno, como a PSP e a GNR", acrescentou esta fonte. O DN sabe que os Serviço de Informações de Segurança (SIS) têm produzido vários relatórios, com base nas informações recolhidas pelos seus espiões no terreno e nas redes sociais - através das quais está a ser organizada grande parte da atividade dos promotores destas manifestações. A avaliação feita a uma semana das manifestações - marcadas para o próximo dia 21 - identificou uma quebra de adesões quando começou a ser divulgada o apoio da extrema-direita. "Inicialmente notou-se que havia uma grande propensão para as pessoas aderirem ao protesto - o que não é de estranhar face ao descontentamento e às greves de várias classes profissionais -, mas, quando começou a ser noticiada a ligação a extremistas, houve muita gente a recuar", assinala a mesma fonte policial. Para as autoridades, só durante a próxima semana se poderá fazer uma avaliação do grau de ameaça mais sólido. O objetivo, salienta, "é isolar os mais radicais e extremistas e colocá-los sob vigilância da PSP e da GNR, de forma a impedir que haja violência". A PSP anunciou, entretanto, que vai reunir-se com organizadores já identificados, para procurar encontrar soluções, com base no diálogo, que permitam que os participantes exerçam o seu direito a manifestar-se, sem pôr em causa a ordem pública. Esta força de segurança prevê manifestações de "dimensão significativa em muitas cidades do país" promovidas pelo Movimento Coletes Amarelos Portugal, que está a ser apoiado pelo Partido Nacional Renovador (PNR), de extrema-direita. Segundo avançou ao DN o porta-voz oficial da PSP, Alexandre Coimbra, na próxima segunda-feira estão agendadas reuniões com os promotores para "garantir que tudo correrá bem, com diálogo e responsabilidade". A direção desta força de segurança informou, entretanto, os comandos, para suspender as folgas de todos os polícias no dia 21, data do protesto. Alexandre Coimbra confirma que as folgas e os créditos horários dos efetivos da PSP foram suspensos por uma questão de "bom senso", face à marcação dos protestos inspirados no movimento dos coletes amarelos em França, em que manifestações resultaram em violentos confrontos entre manifestantes e polícias no centro de Paris. Na sua diretiva operacional, a PSP sublinha que o seu efetivo terá de ter uma especial atenção à segurança de pessoas e bens, mas também garantir que todos os cidadãos podem exercer todos os seus direitos de manifestação.