Prestes a completar uma década, o Plano Nacional de Leitura (PNL) já ajudou a incentivar a competência e o gosto pela leitura em milhões de crianças e jovens. Mas o seu futuro era incerto: no próximo verão termina o segundo ciclo de cinco anos desta iniciativa e não havia garantia de continuidade. Agora surgiu a promessa não só de o manter como de o levar em força a um novo público-alvo: os adultos..A intenção foi anunciada recentemente no Parlamento pelo secretário de Estado da Educação, João Costa, e é reafirmada ao DN pelo comissário nacional do PNL, Fernando Pinto do Amaral. Segundo explicou, esta aposta passa por duas vias: "Uma vai no sentido de revitalizar um programa que já existia, chamado Adultos a Ler. Estamos em contacto com a ANQEP (Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional) no sentido de a leitura fazer parte das ofertas dos centros de formação de adultos", explicou..A outra envolve os alunos nas escolas, que poderão funcionar como impulsionadores do desenvolvimento de hábitos de leitura junto das suas famílias. "Trata-se de os alunos levarem para casa materiais, livros e outros objetos que têm que ver com a leitura e as famílias serem capazes de partilhar com elas essa leitura", explica, adiantando que os temas materiais poderão ir desde "aspetos tecnológicos, de vanguarda", capazes de despertar a curiosidade dos pais até à ficção, "à leitura dita recreativa, pelo prazer"..Leia mais na edição impressa ou no e-paper do DN