Passeios para revelar os "espaços da presença africana em Lisboa"

Associação oferece visitas guiadas a pé ou em tuk tuk para mostrar a africanidade que se esconde em Lisboa
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A Associação Batoto Yetu Portugal realiza passeios turísticos pela cidade capital que prometem revelar os "Espaços da Presença Africana Em Lisboa". São visitas guiadas por vários circuitos de Lisboa que têm como objetivo "dar a conhecer a africanidade" de Portugal e desta cidade.

Os passeios incluem visitas a locais como o Bairro Alto, Lisboa Ribeirinha e Lisboa das Colinas e podem ser feitos a pé ou em tuk tuk, a cada duas semanas.

As visitas guiadas contam com o apoio da professora Isabel Castro Henriques, autora da obra A Herança Africana em Portugal e do historiador José Antunes, segundo um comunicado da associação cultural e juvenil que se foca na cultura africana.

A associação refere que a africanidade lisboeta está dispersa e é por vezes "invisível nos dias que vivemos". "A 'migração' de populações africanas é um elemento permanente da História de Portugal desde o século VI", menciona o comunicado, e, desde então, "foram vários os povos africanos que se foram instalando na cidade de Lisboa".

A Batoto Yetu quer dar visibilidade à contribuição destes povos para a estrutura da vida urbana lisboeta dos dias de hoje e, para isso, dá oportunidade ao público para "redescobrir a presença africana em Lisboa".

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