Para quem vão os 12 pontos? Primeira semifinal é esta noite
Azerbaijão: Aisel, X My Heart
Aisel é a primeira a pisar o palco na Eurovisão de 2018. A cantora de "X My Heart" está neste momento em 27.º lugar nas apostas para ganhar o concurso. Os seus coros são feitos por quatro cantores portugueses: Rui Andrade, Hugo Baptista, Salomé Caldeira e Sandra de Andrade. A música foi escrita e composta por dois ex-vencedores da Eurovisão e foi produzida em Londres. O compositor Dimistris Kontopoulos venceu o voto do público em 2016 com a música "You Are The Only One", que representou a Rússia. A compositora sueca Sandra Bjurman venceu pelo Azerbaijão, em 2011.
Islândia: Ari Ólafsson, "Our Choice"
Ari Ólafsson tem apenas 19 anos, mas já participou num musical que foi dirigido por Selma Bjornsdóttir, que ficou em segundo lugar na Eurovisão em 1999. Tal como muitos dos cantores, Ari também passou por concursos de talentos. Participou no The Voice de 2015.
Albânia: Eugent Bushpepa, "Mall"
Eugent Bushpepa é o primeiro a cantar na sua língua natal, no alinhamento desta semifinal. A música "Mall" foi escrita e composta pelo representante albanês, nascido em 1984. O cantor ficou encantado com "as gôndolas" de Aveiro, quando gravou o seu postal.
Bélgica: Sennek, "A Matter of Time"
A cantora, com semelhanças físicas com Alanis Morrissette, tem uma canção que lembra o James Bond. Fez 28 anos em Portugal e celebrou com um pouco de vinho num rooftop de Lisboa. A Bélgica tem levado muitas canções que ficam nos primeiros lugares. Quando não é Sennek, Laura Groeseneken trabalha no Ikea em Bruxelas.
República Checa: Mikolas Josef, Lie To Me
O intérprete de 23 anos chegou a Lisboa como um dos favoritos, mas tem vindo a cair nas apostas. Durante o primeiro ensaio lesionou-se nas costas e os médicos desaconselharam que fizesse cambalhotas durante a atuação. O que obrigou a mudar a coreografia.Usa sempre uma mochila e esta noite podemos saber finalmente o que tem dentro.
Lituânia: Ieva Zasimauskaitè, "When We"re Old"
É mais uma das intérpretes que participou num concurso de talentos: ficou em segundo lugar no The Voice, em 2012. A sua interpretação de "When We"re Old" é um dos momentos calmos da noite.
Israel: Netta, "Toy"
Netta e a sua música "Toy", de apoio ao movimento #MeToo chegaram a Lisboa como as favoritas para vencer a Eurovisão da Canção 2018. No entanto, esta terça-feira, dia da semifinal acabou ultrapassada no primeiro lugar pelo Chipre. A intérprete de 25 anos passou os dois anos de serviço militar na banda da Marinha. Espera que a sua música seja uma inspiração para todos os que se já se sentiram humilhados.
Bielorrússia: Alekseev, "Forever"
Alekseev, de 24 anos, nasceu na Ucrânia. O pai saiu de casa e o cantor nunca o conheceu. Viveu sempre com a mãe e espera que a Eurovisão o ajude a encontrar o pai. Participou no The Voice, em 2014, depois de uma primeira tentativa falhada de entrar. Não ganhou o concurso, mas tornou-se no concorrente mais famoso. Apesar de ter crescido em Kiev, tem também uma carreira na Bielorússia, por isso decidiu concorrer por este país. Em palco, Alekseev tem uma interpretação dramática, numa plataforma elevatória e onde as rosas são protagonistas.
Estónia: Elina Nechayeva, "La Forza"
O canto lírico chega ao palco da Altice Arena pela voz de Elina Nechayeva, vinda da Estónia. Com uma música em italiano - "La Forza" -, a cantora de 26 anos preenche o palco com um vestido onde serão projetadas estrelas. Numa homenagem ao seu sonho de infância em se tornar numa astronauta. Elina não bebe café, preferindo chocolate negro. Pratica yoga e é fã das princesas da Disney.
Bulgária: Equinox, Bones
Quantor cantores e uma cantora formam os Equinox, uma banda nascida apenas para a Eurovisão, em que sobressai Zhana Bergendorff, vencedora do X Factor da Bulgaria, com o seu cabelo branco que lembra a cantora Sia. Um dos autores de Bones é Trey Campbell, compositor, que vive em Los Angeles.
Macedónia: Eye Cue, Lost and Found
Os Eye Cue chegam à Eurovisão sendo já um dos mais populares grupos da Macedónia. A cantora, Marija Ivanoska, juntou-se há pouco tempo ao grupo. Têm vários êxitos na Macedónia e já tinham participado no concurso várias vezes.
Croácia: Franka, Crazy
Se a croata Franka, nascida em 1992, passar à final poderá cruzar-se com a presidente do país, Kolinda Grabar-Kitarović, que estará em Portugal a 11 e 12 de maio em visita oficial. Autora da letra de Crazy, Franka começou a cantar em coros aos três anos, estudou música em Londres e também passou por vários concurso de talentos no seu país. Lembra-se de usar o controlo remoto como microfone aos dois anos para cantar a canção de Tony Cetinski na Eurovisão. A cantora passou pela aldeia de xisto de Talasnal, na Lousã, na sua passagem por Portugal e contou ter adorado "bacalhau espiritual". A Croácia nunca ganhou a Eurovisão. O melhor que conseguiram até agora foi um quarto lugar. Franka estudou música em Londres.
Áustria: Cesár Sampson, Nobody But Yout
A performance de Cesár Sampson é uma das que mais explora as potencialidades do palco da Altice Arena, usando as possibilidades de elevação. O cantor é bastante popular no seu país, a Áustria e está entre os compositores da canção. Aos 17 anos já participava em digressões com alguns dos músicos austríacos mais conhecidos internacionalmente, como Kruder & Dorfmeister.
Nos últimos anos tem vividos nos bastidores, diz a sua biografia oficial, mas o artista não é um desconhecido na Eurovisão. Faz parte do coletivo Symphonix International, responsáveis pelos segundo e quarto lugares obtidos pela Bulgária em 2016 e 2017, a canção que competiu taco a taco com Portugal na final.
Grécia: Yanna Terzi, "Oniro Mou"
A grega Yaana Terzi, nascida numa família de músicos (como outros concorrentes), mudou-se há nove anos para os EUA, onde lançou a sua primeira canção que chegou ao grande público, Love is Your Name. Tem vindo a tornar-se numa das mais aplaudidas na sala de imprensa entre os fãs acreditados. Tem cultivado uma proximidade com a imprensa e já passou pela sala de imprensa para fotografias, autógrafos e pequenas conversas. A canção, em cuja composição participa, chama-se Oniro Mou.
Finlândia: Saara Aalto, Monsters
Saara Aalto apresentou-se em várias capitais europeias depois de Monsters ter sido escolhida para representar a Finlândia na Eurovisão. Entre elas, Lisboa. A cantora passou pelo Trump's, uma sala que a recebeu de forma efusiva durante e depois do concerto, como contou ao DN. Para a artista, a Eurovisão era um plano há vários. Ficou em segundo lugar em 2011 e 2016. Esse eterno segundo lugar sido menciado amiúde nos seus encontros com a imprensa e com os fãs. Afinal, também foi em segundo lugar que ficou na final do britânico X Factor.
Número 2 do X Factor do Reino Unido e concorrente de outros concursos europeus. Cantou no Trump"s.
Arménia: Sevak Khanagyan, Qami
Autor da música, o representante da Arménia escolheu cantar na sua própria língua. Também participou em concursos de talento televisivos. Venceu, por exemplo, o X Factor na Ucrânia. A popularidade desse concurso levou-o numa digressão que passou pela Rússia, Ucrânia e Arménia. Sevak Khanagyan nasceu em 1987.
Suíça: ZiBBZ, Stones
Nascidos numa faamília ligada à música, Coco, 32 anos, e Stee Gfeller, 30, irmãos, compõem o duo ZIBBZ que representa a Suíça. Foram os protagonistas de um reality show e já trabalharam com artistas como Fergie, Brian May ou Donna Summer.
Irlanda: Ryan O"Shaughnessy, Together
Se ganhar, O"Shaughnessy põe fim a um jejum de vitórias que dura desde 1996, apesar da Irlanda deter o recorde do país que mais vezes ganhou a Eurovisão. Tem sete vitórias, três consecutivas. O cantor começou a sua carreira nos palcos aos oito anos num musical, aos 17 já só fazia música. Estou composição. Como outros concorrentes da Eurovisão, participou no The Voice na Irlanda e no Britain's Got Talent na Inglaterra. Uma das suas canções, No Name, chegou às 45 milhões de visualizações.
Chipre: Eleni Foureira, Fuego
Eleni Foureira, nascida em 1987 na Albânia, cresceu na Grécia onde começou a sua carreira como cantora e atriz.
Uma carreira que hoje se estende ao país de nascimento e ao Chipre, que representa este ano na Eurovisão. Chica Bomb foi o primeiro grande êxito em 2010, com Dan Balan. O Altice Arena não é o seu primeiro palco em Portugal. No dia 4, cantou no Trump"s, em Lisboa.
A canção, pop, tinha passado quase despercebida até Lisboa. No primeiro ensaio sobressaiu e é hoje uma candidata à vitória está em primeiro lugar nas apostas do site Eurovision World. Começou a escalar posições após o primeiro ensaio, depois de ter sido revelada a performance de Eleni Foureira, criada por Sacha Jean-Baptiste, alguém com experiência eurovisiva (preparou quatro performances para Kiev 2017).
Fuego foi escrita e composta por Alex Papaconstantinou, que já escreveu para Jennifer Lopez e vive em Estocolmo, na Suécia, Geraldo Sandell, Anderz Wrethov, Viktor Svensson, Didrick.
Quinto lugar foi a melhor posição que já alcançou o Chipre na Eurovisão.