Oficina domiciliária da Câmara de Vizela faz dois anos

A "oficina ambulante" criada pela Câmara de Vizela para assegurar pequenas reparações no domicílio de pessoas idosas ou portadoras de deficiência completa hoje dois anos, tendo já acudido a 107 situações, informou fonte municipal.
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Trabalhos em canalizações foram os mais solicitados, com 20 pedidos, enquanto que a eletricidade registou nove solicitações e a carpintaria/serralharia seis.

A Oficina Domiciliária é um serviço dirigido a pessoas com mais de 60 anos e destina-se a executar, de forma gratuita, pequenas reparações domésticas que não ultrapassem um dia de trabalho.

Pessoas com mobilidade reduzida ou portadoras de deficiência também são abrangidas pela oficina, mesmo que não tenham atingido aquela idade.

A oferta passa por serviços como substituição de fechaduras e chaves ou de vidros partidos, reparação de estores e persianas, desempeno de portas e janelas, ou substituição de tomadas de eletricidade, casquilhos, lâmpadas e interruptores.

A ligação, afinação e sintonização de televisores, vídeos, DVD e outros equipamentos elétricos de uso corrente, bem como esclarecimentos sobre o modo de utilização, são outras das competências da oficina.

Da oferta constam ainda serviços como reparação de torneiras, louças sanitárias, sifões, acessórios de bancada de cozinha, canalizações e tubagens de água e de esgoto, limpeza de coberturas e caleiras e de quintais e canteiros, arrumação e mudança de localização de mobiliário e objetos pesados, recolha de velharias e fixação de objetos às paredes e tetos.

A oficina assegura ainda o transporte de eletrodomésticos ou de mobiliário ligeiro para reparação.

Excecionalmente, poderão ser prestados outros pequenos serviços, desde que, em qualquer caso, a sua execução não ultrapasse o período de um dia de trabalho.

Cada residência poderá requerer até cinco reparações por ano, que no total não devem exceder o valor de 100 euros.

A Câmara explicou que criou aquela oficina porque os destinatários apresentam, frequentemente, limitações de ordem funcional ou económica que restringem a possibilidade de executar pequenas reparações domésticas nas respetivas habitações.

Admitiu que são serviços que apresentam um custo económico "diminuto", mas sublinhou que a sua falta representa "um custo social elevado" e contribui para o enfraquecimento da qualidade de vida daquela população.

Sublinhou ainda que outro objetivo é manter a independência e a autonomia dos idosos, tentando, na medida do possível, a sua permanência em casa sem colocar em causa o seu bem-estar, segurança e dignidade.

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