"Natal! Nestas cinco letras, nestas duas sílabas se resume a esplendorosa afirmação de fé. Nelas há todo um mundo de bondade, de carinho, de paz, de amor, de fraternidade.".Era com estas palavras que o Diário de Notícias deste dia 30 de novembro de há quase 90 anos arrancava um texto com direito a destaque de capa no qual lançava um apelo aos seus leitores. A ideia era simples e solidária: que os que mais pudessem ajudassem os que menos tinham, encarnando o espírito natalício..A iniciativa, uma de muitas com fins solidários lançados ao longo de mais de 150 anos por este jornal, era apresentada de forma quase irrecusável para quem lesse o texto. Falava de esperança, no Deus "deitado no seu leito de palha humilde" que fazia "os grandes da terra pequenos, os maus bons, os avarentos liberais, os criminosos ganhando o perdão, os desesperados conforto". E pedia que "nesta noite de abastança na casa dos ricos" se pensasse naqueles tantos que no dia de Natal só teriam alguma coisa "se lhes levarmos um pouco do que nos sobeja".
"Natal! Nestas cinco letras, nestas duas sílabas se resume a esplendorosa afirmação de fé. Nelas há todo um mundo de bondade, de carinho, de paz, de amor, de fraternidade.".Era com estas palavras que o Diário de Notícias deste dia 30 de novembro de há quase 90 anos arrancava um texto com direito a destaque de capa no qual lançava um apelo aos seus leitores. A ideia era simples e solidária: que os que mais pudessem ajudassem os que menos tinham, encarnando o espírito natalício..A iniciativa, uma de muitas com fins solidários lançados ao longo de mais de 150 anos por este jornal, era apresentada de forma quase irrecusável para quem lesse o texto. Falava de esperança, no Deus "deitado no seu leito de palha humilde" que fazia "os grandes da terra pequenos, os maus bons, os avarentos liberais, os criminosos ganhando o perdão, os desesperados conforto". E pedia que "nesta noite de abastança na casa dos ricos" se pensasse naqueles tantos que no dia de Natal só teriam alguma coisa "se lhes levarmos um pouco do que nos sobeja".