"O Fórum Macau não é uma instituição abstrata"
Que balanço faz deste primeiro ano de atividade à frente do Secretariado Permanente do Fórum de Cooperação Económica e Empresarial entre a China e os Países de Língua Portuguesa?
Desde junho do ano passado, trabalhei muito fluidamente com os colegas, visitei muitas entidades locais e tenho tido contacto com diferentes países de língua portuguesa. Conto com todo o apoio das diferentes partes, e também internamente, no Secretariado Permanente e Gabinete de Apoio do Secretariado.
Globalmente, o trabalho corre muito bem. No ano passado, a atividade mais importante foi a 5ª Conferência Ministerial do Fórum. Houve pouco mais de dois meses de preparação para enfrentar esta importante tarefa. Mas foi um sucesso. Contámos com uma participação de nível muito alto das delegações de todos os países de língua portuguesa, que teve muitos frutos. No discursos de abertura, o primeiro-ministro Li Keqiang apresentou 18 novas medidas. Os ministros assinaram o plano de ação para os três anos seguintes e, pela primeira vez, assinaram também um memorando de entendimento para a cooperação na capacitação produtiva. Neste ano, o primeiro de aplicação destes documentos, temos de dedicar muitos esforços para levar adiante estas medidas. O trabalho divide-se nas áreas de promoção comercial, investimento, intercâmbio cultural, capacitação de recursos humanos, colóquios e também a construção da plataforma de Macau. São áreas em que sempre trabalhámos, mas nas quais temos de incluir os novos
conteúdos que os ministros acordaram.
Para as pessoas que possam ver o Fórum Macau como uma entidade ainda um pouco abstrata, como pode melhor descrever o seu trabalho? Como uma entidade que promove uma grande operação de business matching entre países?
O business matching é uma parte do nosso trabalho, uma parte muito concreta das tarefas do Fórum. Mas este é um organismo que aplica as metas fixadas pelos ministros durante as conferências ministeriais. Esta é a nossa principal tarefa, levar à concretização desses objetivos, assim como promover assim as relações entre a China e os países de língua portuguesa e melhorar a construção da plataforma de Macau. Esta não é uma instituição abstrata. Colocamos muito esforço para realizar atividades, não só de business matching. Também temos organizado muitos colóquios para os quadros dos países de língua portuguesa e empenhamo-nos no intercâmbio cultural, realizando anualmente a Semana Cultural da China e dos Países de Língua Portuguesa. Este tipo de intercâmbio é muito importante - de pessoas, cultura e linguístico - para que nos possamos entender melhor. Isto é muito bom para a futura cooperação económica e comercial.
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