Novo centro escolar de Porto Covo começa a funcionar em maio

O novo centro escolar de Porto Covo, no concelho de Sines, começa a funcionar na primeira quinzena de maio, após um investimento de 1,2 milhões de euros, revelou hoje à agência Lusa o presidente do município.
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A infraestrutura, que começou a ser construída há cerca de um ano e tinha data de conclusão prevista para meados do mês passado, abrange mais de 70 crianças do pré-escolar e do primeiro ciclo do ensino básico.

O presidente da Câmara de Sines, Manuel Coelho, assegurou que, quando a obra estiver concluída, previsivelmente no final de abril, a transferência dos alunos não deverá demorar mais de "um fim de semana", podendo terminar o ano letivo nas novas instalações.

A opção por começar imediatamente a utilizar o edifício permite fazer "uma experiência piloto" e "testar eventuais insuficiências", justificou o autarca, além de que as crianças já começarão o próximo ano letivo "integradas".

O edifício do novo centro escolar, que se situa junto à escola primária atual, tem quatro salas de aula para ensino básico e três para jardim-de-infância, com capacidade para 156 alunos, continuando a ser utilizado o refeitório existente.

No exterior, os espaços serão diferenciados para as crianças dos dois níveis de ensino.

O equipamento custou cerca de 1,2 milhões de euros, cofinanciados em 80% por fundos comunitários, integrando-se num conjunto de investimentos em equipamentos escolares levado a cabo nos últimos anos pelo município, com o valor global de seis milhões de euros, que inclui também dois centros escolares na sede do concelho, já inaugurados.

Quando ficar vazio, o edifício da atual escola de Porto Covo poderá vir a acolher uma creche, numa parceria entre o município e uma associação local, indicou à Lusa o presidente da câmara alentejana.

"Registam-se cerca de 30 crianças por ano [em Porto Covo] e faz sentido haver uma creche", defendeu, considerando que tal poderá, a par do centro escolar, atrair mais residentes para a freguesia.

"Porto Covo tem espaço no atual perímetro urbano para muito mais habitantes dos que os que lá estão e tem possibilidade de futuramente se expandir", afirmou o autarca.

Manuel Coelho referiu ainda que o mesmo edifício poderá albergar igualmente um centro de convívio para idosos, gerido pela câmara.

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