"Era o 'marechal' da nossa profissão, como eu lhe chamava. Tinha tanto de talentoso quanto de generoso. Guardo dele a memória de oito meses de convívio quase diário na peça Felizardo e Companhia, Modas e Confecções, no teatro Variedades (1978). Foi, juntamente com o Nicolau Breyner, quem me ajudou a tirar o mestrado em 'carácter' e 'generosidade'. A sua morte dá-me a mesma dupla sensação que senti com a partida do meu pai. Um profundo desgosto pela perda física, mas a reconfortante sensação de perceber que é possível fechar o ciclo terreno com a sensação de 'missão cumprida'."