Mnistro da Saúde francês diz que segunda vaga é "violenta". "A situação no nosso país é muito séria"

"A segunda vaga não é algo abstrato. Ela está instalada e é violenta", afirmou o ministro da Saúde, Olivier Véran no dia em que a França reportou mais 58 046 casos, um novo máximo diário de infeções pelo novo coronavírus.
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Olivier Véran, ministro da Saúde francês, disse esta quinta-feira que a segunda vaga de covid-19 está instalada no país e que é "violenta", anunciando que nas últimas 24 horas foram detetados 58 046 novos casos, um novo recorde no número diário de diagnósticos da doença.

"A situação no nosso país é muito séria. A segunda vaga não é algo abstrato. Ela está instalada e é violenta", afirmou hoje o ministro da Saúde durante uma conferência de imprensa sobre a evolução da pandemia de covid-19 em França.

O ministro avisou que o segundo confinamento, que começou na última sexta-feira a nível nacional e vai estar em vigor ate dia 1 de dezembro, deve ser cumprido por todos já que se o vírus continuar a circular como até agora "a segunda vaga será mais longa do que a primeira" e só estabilizará a meio de dezembro.

Nas últimas 24 horas, foram detetados 58 046 novos casos, um número recorde desde o início da pandemia, e 447 pacientes infetados entraram em unidades de cuidados intensivos.

O ministro descreveu a situação nos hospitais como "tensa" com 85% do total das camas nos cuidados intensivos ocupadas em todo o país. O ministro reforçou ainda que uma passagem pelos cuidados intensivos "não é algo inofensivo".

Até agora, nesta segunda vaga, já foram transferidos 61 pacientes entre hospitais franceses, com a região de Auvergne-Rhône-Alpes a ser a mais atingida pelo regresso do vírus.

Em França, a covid-19 já fez 38 674 mortos e foram detetados 1 543 321 casos confirmados do vírus.

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