Ministério adverte que provas e exames não devem ter questões demasiado simples
A informação constante no site do Gabinete de Avaliação Educacional (GAVE) diz que questões demasiado simples podem constituir "um indicador desajustado da exigência pretendida".
As provas devem "avaliar de forma clara e precisa os conhecimentos de cada disciplina e pautar-se pela exigência e rigor, adequando o nível de complexidade ao ano de escolaridade a que destinam", lê-se no documento da Secretaria de Estado do Ensino Básico e Secundário.
"Os programas explicitam os conhecimentos e capacidades essenciais a adquirir em cada disciplina. Por terem valor em si mesmos, e independentemente de serem mobilizados para situações de aplicação imediata, a sua aquisição permite aos alunos evoluir para um corpo de conhecimentos sólido e organizador de futura aprendizagem", afirma-se na informação disponibilizada on-line.
Informa-se ainda que a estrutura destes testes deve corresponder a uma hierarquização dos conceitos aprendidos permitindo aferir se os objetivos de aprendizagem são alcançados.
Informações detalhadas por disciplina para estas provas estão ainda para "republicar oportunamente".
O ministério tutelado por Nuno Crato decidiu introduzir provas finais no 4.º e 6.º anos de escolaridade a Português e Matemática que, ao contrário das atuais provas de aferição, vão contar para a nota final do aluno (30 por cento) à semelhança do que acontece com o exame.
Este ano entra em vigor a prova final do 6.º ano, com um peso de 25 por cento na nota que o aluno terá no fim do ano letivo, mas a título excecional, por ser a primeira vez.
As alterações, nomeadamente a designação também de prova final do 9.º ano (anteriormente exame) estão publicadas em despacho normativo de novembro.