Metade dos norte-americanos aprova presidência de Biden

Cidadãos aprovam gestão da pandemia, embora haja cada vez mais não vacinados que não o querem ser. Política migratória na fronteira com o México e a abordagem relacionada com o crime alvo de críticas.
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Cinquenta por cento dos norte-americanos aprova o desempenho de Joe Biden como presidente dos Estados Unidos enquanto 42% desaprova, revela uma sondagem realizada para o Washington Post e ABC News.

O estudo comprova as divisões entre democratas e republicanos, inclusive sobre o plano de vacinação, com 38% de republicanos a afirmar que não serão vacinados, enquanto apenas 6% de democratas diz que é provável não vir a ser vacinado.

Questionados sobre como o democrata de 78 anos está a trabalhar na Casa Branca, 62% dos norte-americanos dão nota positiva à sua forma de enfrentar a pandemia, e 31% a rejeitá-la.

Já sobre dois temas muito caros a Donald Trump, o candidato derrotado por Biden, o crime e a imigração na fronteira com o México, o democrata apresenta resultados negativos. Há 38% de norte-americanos satisfeitos com o que a administração tem feito sobre o combate à criminalidade e 48% insatisfeitos. Quanto à fronteira sul e a pressão migratória, só um em cada três norte-americanos se diz satisfeito e 51% estão insatisfeitos.

Com 67% de cidadãos com pelo menos uma dose da vacina contra a covid (a meta da administração era de chegar ao 4 de julho com 70%), acentuam-se as diferenças entre democratas e republicanos sobre o tema, bem como o número de pessoas que não estão dispostas a ser vacinadas.

Entre as pessoas não inoculadas, 29% dizem que não deverão ser vacinadas, um aumento de cinco pontos em relação a uma sondagem de abril. E dentro deste grupo, 20% afirmam que não irão ser vacinados.

Quase sete em 10 norte-americanos dizem ter um risco baixo ou nenhum de contrair a doença, enquanto 29% consideram ter um risco moderado ou alto. As pessoas não vacinadas são quem crê ter menos risco de adoecer do que as vacinadas.

Estas perceções coincidem coma a rápida disseminação da variante delta, a nova estirpe altamente transmissível que tem vindo a espalhar-se nos EUA a um ritmo ainda mais rápido do que noutros países.

Em mais de 34 milhões de infeções de covid-19 nos EUA morreram mais de 600 mil pessoas.

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