Leslie fez 28 feridos ligeiros, 61 desalojados e 2495 ocorrências

A tempestade Leslie provocou 27 feridos ligeiros, 61 desalojados e 2495 ocorrências comunicadas à Proteção Civil, de acordo com o balanço mais atualizado desta autoridade.
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A fase pior da tempestade que atingiu o continente na noite de sábado já deve ter passado. Mas ainda assim, a proteção civil aconselha a população a manter-se, este domingo, afastada da orla marítima e de zonas arborizadas ou com estruturas frágeis, dado que estas ainda podem vir a ceder com os efeitos do vento da madrugada.

Às 15.00, fonte do município de Montemor-o-Velho disse à Lusa que uma pessoa morreu na queda de uma árvore.

De acordo com o comandante Rui Laranjeira, da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), todos os 28 feridos apresentavam ferimentos ligeiros, ainda que tenham sido transportados a uma unidade de saúde parar receberem tratamento. A ANPC registou ainda três pessoas assistidas no local, que não necessitaram de ser levadas a unidades de saúde.

A tempestade fez ainda 61 desalojados, 57 dos quais no distrito de Coimbra, um em Leiria e três em Viseu.

A ANPC mobilizou 8217 operacionais, que tiverem de responder a 2495 ocorrências, sobretudo queda de árvores e de estruturas e deslizamento de terras

No balanço anterior, a ANPC dizia terem sido registadas 1890 ocorrências, sendo que 1218 diziam respeito a quedas de árvores e 441 a quedas de estruturas, tendo o vento sido o fenómeno que causou maior número de ocorrências, segundo Rui Laranjeira.

De acordo com o comandante, o distrito de Coimbra foi o mais afetado, seguindo-se os de Aveiro, Leiria, Viseu, Lisboa e Porto.

A maioria das estradas cortadas devido ao mau tempo já foi reaberta, indicou Rui Laranjeiro, destacando-se o IC2, o IP3 e a A1, na região de Coimbra.

Mais de 300 mil pessoas ficaram sem eletricidade, 61 pessoas desalojadas, estradas cortadas, voos cancelados, danos na via púbica e árvores caídas, são o resultado da passagem da passagem da tempestade Leslie pelo continente.

A EDP Distribuição, que ainda está no terreno a resolver falhas na rede, classificou a situação de "muito grave".

Face às previsões existentes, o INEM ativou no sábado a sua Sala de Situação Nacional para acompanhar e articular com as restantes entidades de Proteção Civil os efeitos da passagem da tempestade.

Na Madeira, onde estavam inicialmente os maiores receios das autoridades, a tempestade passou ao início da tarde de sábado sem provocar grandes sobressaltos.

Mantêm-se os alertas vermelhos e amarelos. Mas a Proteção Civil admite que estes possam ser aliviados ao longo deste domingo.

Notícia atualizada às 15.00

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