18 óbitos por covid-19. O número mais baixo desde 22 de outubro

Boletim epidemiológico da DGS indica que foram registados 627 novos casos nas últimas 24 horas, estando agora 1102 doentes com covid-19 internados, dos quais 273 em unidades de cuidados intensivos.
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No dia em que faz um ano que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a pandemia, Portugal regista mais 627 casos de covid-19 e 18 mortes, de acordo com os dados referentes às últimas 24 horas.

Refira-se que desde 22 de outubro de 2020 que não se registava um número tão baixo de óbitos em Portugal, sendo que nesse dia morreram 16 pessoas devido à covid-19.

O boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) desta quinta-feira (11 de março) indica também que o número de internamentos baixou para 1102, menos 99 que no dia anterior. Nos cuidados intensivos estão agora 273 pacientes infetados com o novo coronavírus, menos 10 que nas 24 horas anteriores.

São dados como recuperadas mais 6017 pessoas, sendo que existem menos 5408 casos ativos, que totalizam agora 51 744 doentes.

A região de Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a de mais ocorrências causadas pela covid-19, tendo-se registado 283 novos casos e mais 15 mortos. Aliás, no que diz respeito a óbitos só foram registados mais três, todos na região Norte, que teve nas últimas 24 horas 179 novos casos.

A região Centro contabilizou 89 novos casos de infeção, seguindo-se 34 nos Açores, 18 na Madeira, 13 no Algarve e apenas 11 no Alentejo.

Dados atualizados da evolução da pandemia em Portugal no dia em que o Governo apresenta o plano de desconfinamento, que deverá começar a ser aplicado já na próxima semana com a reabertura de creches e de estabelecimentos do pré-escolar. Aliás, o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, admitiu que os especialistas consideram que há condições para "se fazer alguma coisa" antes da Páscoa.

Marcelo põe condições para abrir escolas: "testagem, rastreamento e vacinação"

Esta quinta-feira é também discutido e votado o 13ª estado de emergência em Portugal, em contexto de pandemia, que entra em vigor a partir das 00:00 do próximo dia 17 até às 23:59 do dia 31​.

No decreto do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, é referido que "estando a situação a evoluir favoravelmente, fruto das medidas tomadas ao abrigo do estado de emergência, mas permanecendo sinais externos ainda complexos e impondo acautelar os passos a dar no futuro próximo, entende se haver razões para o manter por mais 15 dias, nos mesmos termos da última renovação".

No preâmbulo, o Marcelo insiste noutra ideia (que já constava também no anterior decreto): "O futuro desconfinamento deve ser planeado por fases, com base nas recomendações dos peritos e em dados objetivos, como a matriz de risco, com mais testes e mais rastreio, para ser bem-sucedido".

No conteúdo normativo do decreto presidencial há uma pequena mas significativa mudança, na parte em que o Presidente determina ao Governo que defina um "plano faseado de reabertura" das escolas, "com base em critérios objetivos e respeitando os desígnios de saúde pública", mas "designadamente articulando com testagem, rastreamento e vacinação".

E no combate à pandemia de covid-19, a União Europeia dispõe agora de uma quarta vacina contra a infeção pelo SARS-CoV-2. A Agência Europeia do Medicamento (EMA, em inglês) aprovou esta quinta-feira a utilização da vacina da farmacêutica Janssen, subsidiária europeia da Johnson & Johnson, considerando-a segura e eficaz.

O regulador europeu dá, assim, luz verde ao uso de emergência da vacina de dose única para maiores de 18 anos.

"Com este último parecer positivo, as autoridades em toda a União Europeia terão outra opção para combater a pandemia e proteger a vida e a saúde dos seus cidadãos", disse Emer Cooke, diretora executivo da EMA. "Esta é a primeira vacina que pode ser usado em dose única", acrescentou.

O comité de medicamentos para uso humano do regulador europeu concluiu, após uma avaliação "exaustiva", que os "dados sobre a vacina eram robustos e cumpriam os critérios de eficácia, segurança e qualidade", lê-se no comunicado da EMA.

É a quarta vacina a ser aprovada na União Europeia e prevê-se que a distribuição tenha início já em abril. Portugal deverá receber 4,5 milhões de doses este ano.

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