Há menos de 600 pessoas internadas. Registadas mais 10 mortes
Portugal registou, nas últimas 24 horas, 1408 novos casos de covid-19, indica o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). No relatório desta quinta-feira (9 de setembro) é referido que morreram mais 10 pessoas devido à infeção por SARS-CoV-2.
No que diz respeito à situação nos hospitais portugueses, o número de internamentos continua a descer. Há agora 597 pessoas com covid-19 hospitalizadas, o que corresponde a menos 24 internados face ao dia anterior.
Já em relação aos cuidados intensivos há menos oito doentes nestas unidades, num total de 127 camas ocupadas.
Há, no entanto, mais 1823 pessoas que recuperaram da covid-19, o que eleva para 995 051 o número total de recuperados. Perante estes dados, Portugal tem agora 39 240 casos ativos da doença (menos 425).
Lisboa e Vale do Tejo, com mais 500 infeções, e Norte, com 442, são as regiões que concentram o maior número diário de novos casos.
DGS reporta mais 214 diagnósticos de covid-19 no Centro, 133 no Algarve e 83 no Alentejo. Confirmados mais 23 casos na Madeira e 13 nos Açores.
Das 10 mortes registadas em 24 horas, quatro ocorreram na região Centro, três em Lisboa e Vale do Tejo, duas no Algarve e uma no Norte.
Seis das vítimas mortais tinham mais de 80 anos, duas tinham entre os 70 e os 79 anos, sendo que ocorreu um óbito na faixa etária entre os 60 e os 69 anos e outro no grupo etário que vai dos 50 aos 59 anos.
Relatório da DGS indica ainda que com o novo balanço, Portugal contabiliza, desde o início da pandemia, 1 052 127 casos de infeção e 17 836 óbitos. De referir também que há menos 350 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde, num total de 38 772.
Dados da pandemia atualizados um dia depois da diretora-geral da Saúde recomendar o uso de máscara nos recreios da escola. Uma posição que instalou dúvidas entre os representantes dos pais e os diretores de agrupamentos escolares que foram ouvidos pelo DN.
O uso da máscara nos recreios das escolas é obrigatório ou facultativo? Esta foi a dúvida levantada pela comunidade escolar, após as declarações de Graça Freitas, numa audição no parlamento. De referir que o "Referencial Escolas - Controlo da transmissão de COVID-19 em contexto escolar", para o ano letivo 2021/2022, refere o uso da máscara como obrigatório em todos os espaços escolares, para as crianças e jovens a partir dos 10 anos, e "no caso dos alunos a partir do 2.ºciclo do ensino básico, independentemente da idade".
Já esta quinta-feira, foram divulgados os resultados do estudo desenvolvido com base nas consultas de 'follow up' do Hospital São João, no qual concluiu-se que os doentes com covid-19 que estiveram mais tempo internados e sujeitos a ventilação foram os que apresentaram mais problemas de mobilidade e ansiedade.
"Depois do internamento em cuidados intensivos, há a síndrome pós-cuidados intensivos que abrange sequelas físicas, psicológicas e funcionais que se podem prolongar por seis, 12 ou mais meses e que vão ter impacto na qualidade de vida e integração dos sobreviventes ao nível da família e do trabalho, quando estão em vida ativa profissional", referiu à Lusa Isabel Coimbra, médica intensivista e coordenadora da consulta de 'follow up'.
"A avaliação dos sobreviventes de covid-19 demonstra que a mobilidade, dor, desconforto, ansiedade e depressão são os principais problemas que persistem um a três meses após a alta hospitalar", afirmou a médica.
No que diz respeito aos níveis de risco das viagens na União Europeia (UE) em tempo de pandemia, a partir de hoje, os Açores passam à categoria de 'situação favorável' nos mapas do Centro Europeu para Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), que auxiliam decisões sobre viagens na União Europeia (UE), com a Madeira a melhorar também, para 'risco moderado'.
Todas as restantes regiões, de Portugal continental, continuam, no entanto, na categoria de 'risco elevado', como acontece desde meados de julho.
Já no que se refere à evolução da pandemia a nível global, a covid-19 já matou pelo menos quase 4,6 milhões de pessoas no mundo, desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela AFP feito com base em fontes oficiais.
Mais de 222 467 600 casos de covid-19 foram oficialmente diagnosticados desde que foram reportadas as primeiras infeções na cidade chinesa de Wuhan.