Julgamento por suposta difamação a Gonçalo Amaral

O advogado Marcos Aragão Correia e o professor universitário António Pedro Dores começam hoje a ser julgados pelo Tribunal de Faro, por alegada difamação do ex-inspetor da PJ Gonçalo Amaral.
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O ex-inspetor, que investigou o desaparecimento de Joana, filha de Leonor Cipriano, processou ambos por aludirem publicamente à alegada tortura de que aquela foi alvo durante a fase de interrogatório do caso Joana.

Aragão Correia, advogado de Leonor Cipriano, alega que os tribunais já deram como provado que a sua cliente foi torturada, embora o Ministério Público (MP) mantenha a acusação no processo de difamação que tem Gonçalo Amaral como queixoso.

Lembra ainda que, no âmbito do alegado caso de tortura de Leonor Cipriano, Gonçalo Amaral foi condenado por crime de falsidade de depoimento, a um ano e seis de pena de prisão, suspensa por igual período.

O julgamento deveria ter começado em fevereiro, mas foi adiado devido a um recurso pendente, interposto por António Pedro Dores, professor e presidente da Associação Contra a Exclusão pelo Desenvolvimento (ACED).

Marcos Aragão Correia arrolou como testemunhas de defesa o atual bastonário da Ordem dos Advogados, António Marinho Pinto, e a a ex-diretora do Estabelecimento Prisional de Odemira, Ana Maria Calado.

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