Já são seis as mortes no surto de legionela na região Norte

A origem do surto continua por determinar. Há pelo menos 33 pessoas internadas no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, e no Centro Hospitalar da Póvoa do Varzim.
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O número de mortes devido ao surto de legionela que está afetar os concelhos de Vila do Conde, Póvoa de Varzim e Matosinhos aumentou esta terça-feira para seis, divulgou à Lusa fonte de Administração Regional de Saúde do Norte. A origem do surto continua por identificar.

A mais recente vítima mortal registou-se no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, onde, de acordo com fonte dessa unidade, já ocorreram no total 4 óbitos e mantêm-se 20 pessoas internadas, mais duas em relação a segunda-feira.

Também no Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim aumentou o número de internamentos devido à doença, com mais dois casos diagnosticados, elevando para 13 o número de pessoas que estão a receber assistência na unidade, onde já se registaram duas mortes, confirmou, também, fonte da unidade poveira.

No total, e segundo fonte da Administração Regional de Saúde do Norte, já se registaram, desde o início do mês, 56 casos de legionela em concelhos da região Norte, sendo certo que a origem do surto ainda está por determinar.

Na segunda-feira, a diretora-geral de Saúde, Graça Freitas, tinha dito que já tinham sido notificados 64 casos na região Norte desde 29 de outubro.

A doença do legionário, provocada pela bactéria Legionella pneumophila, contrai-se por inalação de gotículas de vapor de água contaminada (aerossóis) de dimensões tão pequenas que transportam a bactéria para os pulmões, depositando-a nos alvéolos pulmonares.

A origem do atual surto continua por identificar. Análises feitas à água do concelho de Matosinhos permitiram entretanto concluir pela inexistência de uma relação com o surto de legionela que está a afetar a região Norte do país, disse à Lusa a presidente da autarquia.

"A única informação que tenho garantida é que, em termos de abastecimento de água de Matosinhos, foram feitas todas as certificações e não existe nenhuma relação [do surto] com o abastecimento público da água", afirmou Luísa Salgueiro.

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