EUA vs Irão: seis dias de guerra que baralharam os mercados

Os EUA atacaram, o Irão ameaçou uma "vingança terrível" e a reação dos mercados não se fez esperar.
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Enquanto o mundo acompanha pelo Twitter a escalada de tensão no Médio Oriente, os investidores batem em retirada do mercado de ações e refugiam-se em bunkers como o ouro e o iene japonês.

Na primeira semana de 2020, um presidente bateu as asas em Washington e provocou o caos no Médio Oriente. O ataque aéreo ao aeroporto de Bagdade acertou em cheio nos mercados internacionais, atingindo a cotação do petróleo.

O preço da matéria-prima escalou à mesma velocidade que a tensão entre os Estados Unidos e o Irão. Entre os investidores, aumentaram os receios sobre a possível perturbação na oferta. Afinal, 40% do crude mundial passa pelo Estreito de Ormuz, que é ladeado a norte pelo Irão.

A meio da semana, depois de o Irão ter atacado duas bases ocupadas por tropas norte-americanas no Iraque, o barril de brent tocou máximos de seis meses, acima dos 71 dólares. No fecho da sessão de sexta-feira, o preço do petróleo cotado em Londres, para entrega em março, já tinha descido para a casa dos 65 dólares, onde se situava antes do ataque.

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