ETA, a organização terrorista pelo separatismo basco

A Euskadi Ta Askatasuna, ETA, já fez mais de oito centenas de mortos em quatro décadas de luta armada pela independência daquilo a que chama o Grande País Basco. Várias vezes a organização terrorista decretou tréguas mas sem nunca se chegar à paz.
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A última declaração de trégua surgiu no dia 5 de Setembro de 2010, quatro anos após o último cessar-fogo, que aproveitou para se rearmar. 

Acusado desrespeitar a memória das vítimas da ETA, pelo Partido Popular (oposição), José Luis Rodríguez Zapatero (PSOE) acreditou que era capaz de negociar o fim do terrorismo e o princípio da paz.

Falhou, pois a 30 de Dezembro daquele ano regressaram os atentados, com a ETA a fazer explodir o parque de estacionamento do terminal 4 do aeroporto de Barajas. Matou dois cidadãos equatorianos e abriu caminho ao regresso da luta armada em todas as frentes. A partir de então, a polícia e a justiça espanhola é que não têm dado tréguas, desmantelando comandos etarras, com ligações a França e, até mesmo, a Portugal, prendendo membros dos partidos independentistas suspeitos de serem metamorfoses do Batasuna, formação ilegalizada há vários anos por ser considerada a ala política da ETA. Os terroristas que têm sido presos, em Espanha e em França, são cada vez mais jovens.

Em Portugal, mais propriamente em Óbidos, foi desmantelada, em Fevereiro de 2010, uma fábrica de explosivos da ETA com pelo menos 300 Kg prontos a detonar. Três etarras foram presos em território nacional. Um outro continua a monte.

Desta vez, Zapatero diz que não aceita negociar, garantindo que o único anúncio que espera da ETA é o de que abandona as armas de vez.

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