Como antevê o país para 2022 e quais os principais desafios? É sempre desafiante fazer antevisões e a pandemia de Covid-19 veio representar uma dificuldade extra. De facto, os tempos continuam a ser complexos e desafiantes, mas estou convicta de que a evolução do conhecimento, a aceleração da inovação em diversas áreas, e a própria capacidade de adaptação das pessoas e das empresas aos novos tempos têm conseguido conter uma "quase previsível" recessão económica e até dar algum ânimo a algum desenvolvimento económico..E existem alguns indicadores que permitem olhar para o futuro com algum otimismo. Através do SIBS Analytics, temos assistido a uma acelerada recuperação económica após os vários períodos de maior confinamento. A OCDE prevê que o Produto Interno Bruto nacional cresça mais de 5% no próximo ano, previsões igualmente partilhadas pelo Governo e Banco de Portugal..Na verdade, estamos a assistir a uma transformação incrível nas nossas vidas e na vida das empresas, avançando com uma digitalização nos negócios a uma velocidade nunca vista: em alguns casos estamos a falar de um avanço extraordinário de 10 anos. As empresas nacionais souberam usar da sua criatividade, da estrutura tecnológica disponível e passar da sua estrutura física para uma estrutura online, adaptando-se à nova realidade, às novas necessidades e de acordo com as significativas alterações nos hábitos de consumo dos portugueses. Também na SIBS conseguimos adaptarmo-nos num tempo recorde, continuando a oferecer os melhores serviços e soluções, ajudando as empresas e as pessoas nesta jornada de transformação. O investimento que a SIBS tem feito ao longo dos últimos anos nestas soluções de pagamento permitiu a sua ativação simples e rápida no contexto de pandemia e vemos que hoje o comércio digital é um canal adicional para muitas empresas..De que forma poderá o país voltar a colocar a economia e a banca na rota de crescimento? A rota de crescimento necessita de estabilidade política, confiança dos agentes económicos e um claro plano económico e fiscal. Adicionalmente existe um desafio de eficiência, aumento de produtividade e inovação que todas as empresas devem incorporar no seu ADN. Acredito que a digitalização da economia e a inovação devem continuar a ser uma prioridade..Num contexto global, em que existe um desígnio de um mercado europeu, de uma união bancária e financeira, é necessário assegurar que existem condições niveladas de concorrência das empresas portuguesas tanto em Portugal como no resto do espaço europeu e que não são introduzidas distorções por via da legislação, regulação, supervisão ou fiscalidade nacionais..É preciso ter como objetivo de todos inovar e crescer em escala, valorizar e conseguir fazer desenvolver mais empresas e talentos portugueses em Portugal..A natalidade é um dos desafios nacionais. Que medida(s) poderá o novo governo implementar para colmatar a falta de nascimentos?.A natalidade é, de facto, um dos principais desafios nacionais e deve assumir-se como um tema urgente, sobretudo se tivermos em conta que, no primeiro semestre, a natalidade foi a mais baixa dos últimos 30 anos. Os dados recentes dos censos revelam que por cada 100 jovens há 182 idosos, um valor que superou todas as previsões e mostra um ritmo de envelhecimento cada vez mais acelerado. Este é um tema de absoluta prioridade, porque coloca em causa a nossa própria existência e a capacidade de determinar o nosso futuro. Temos neste momento já uma lacuna de recursos e talentos, sobretudo nas áreas de maior especialização, que reflete esta tendência, agravada pela saída de muitos dos nossos jovens..Esta questão tem de ser vista de forma holística e abrangente, através de um programa estrutural com horizontes de curto, médio e longo prazo, objetivos e métricas concretas, ações exequíveis, em 3 eixos: 1) proporcionar condições às famílias para que a natalidade aumente, incluindo os eixos de educação e saúde, 2) desenvolvimento e retenção de jovens em Portugal, e 3) conjugação com uma política clara em termos de migração e rejuvenescimento..Alterações climáticas: que contributo irá dar, a título pessoal e através da SIBS, para colmatar esses efeitos? Na SIBS e, conscientes de que a nossa missão é contribuir para a sociedade e o seu futuro, regemo-nos por uma política de sustentabilidade forte, afirmando-nos, cada vez mais, como um parceiro de confiança que cria valor em toda a sua cadeia, através de uma estratégia ativa, envolvendo os nossos stakeholders num processo evolutivo e com tecnologia com impacto que contribua para uma sociedade ambiental e socialmente mais sustentável..Durante este triénio comprometemo-nos, no âmbito do nosso programa "Verde-Código-Verde", em reduzir a nossa pegada ambiental de todas as operações e gerar valor para a comunidade, trabalhar com parceiros responsáveis e ser um parceiro de confiança no ecossistema financeiro, integrando a sustentabilidade no nosso modelo de gestão. Ao longo dos últimos quase 40 anos temo-lo feito com sentido de responsabilidade, com várias ações concretas, promovendo a utilização de serviços e produtos ambientalmente mais responsáveis, como a utilização de cartões PVC ECO ou a possibilidade da não impressão de talões nos Caixas Automáticos da Rede MULTIBANCO; ou ainda através de campanhas de apoio a instituições de solidariedade através do serviço Ser Solidário no MB WAY e Rede MULTIBANCO..É fundamental termos consciência de que resolver o problema da sustentabilidade tem de passar pela inovação e estar presente em todo o negócio, tem de estar embutido nos processos de inovação, nos processos de desenvolvimento de negócio, na forma como nós desenvolvemos novos produtos e serviços. E é muito importante que isto esteja no ADN das organizações..Digitalização: o que falta fazer para que Portugal seja um país mais tecnológico e competitivo? A tendência geral de digitalização é visível na sociedade portuguesa há já algum tempo, mas, de facto, a pandemia da Covid-19 veio aumentar de forma significativa o peso do comércio digital, que chegou a representar 18% das compras eletrónicas, em fevereiro deste ano, durante o período do 2.º confinamento geral, e dos pagamentos eletrónicos (vs. um valor inferior a 9% das compras eletrónicas em níveis pré-pandemia). As circunstâncias excecionais dos últimos quase dois anos constituíram um acelerador sem precedentes de uma tendência que já existia, e em que muitas empresas conseguiram reagir rapidamente com a rápida disponibilização de soluções de comércio online e pagamentos digitais..Uma das principais tendências dos últimos meses foi o crescimento expressivo da utilização do MB WAY no pagamento de compras físicas e online..A SIBS contribui significativamente para o desenvolvimento da economia digital em Portugal através da oferta de meios de pagamento digitais, que conheceram um aumento enorme de procura tanto da parte de consumidores como de empresas nestes últimos meses. Acreditamos que o peso dos pagamentos eletrónicos manterá níveis significativos de crescimento mesmo após a pandemia e que estamos a caminho de um futuro que verá a utilização de numerário cada vez mais reduzida..Acreditamos que todas as novas tecnologias e capacidades disponíveis, a evolução do paradigma de open data, AI, DLT e IoT, e o talento e ADN de inovação portugueses, orientadas a ter impacto para melhorar o dia a dia de pessoas e empresas, como é missão da SIBS, vão ter um papel muito importante na inovação dos serviços de pagamento..Qual é aquele livro/desporto/viagem/atividade que tem vindo a adiar e que quer mesmo ler/fazer no novo ano? Voltar a Nova Iorque..Se fosse um super-herói, qual seria? Mulher invisível, para fazer acontecer de forma discreta..Um luxo para si, em 2022, é? Ter mais tempo para dedicar a alguns projetos sociais.
Como antevê o país para 2022 e quais os principais desafios? É sempre desafiante fazer antevisões e a pandemia de Covid-19 veio representar uma dificuldade extra. De facto, os tempos continuam a ser complexos e desafiantes, mas estou convicta de que a evolução do conhecimento, a aceleração da inovação em diversas áreas, e a própria capacidade de adaptação das pessoas e das empresas aos novos tempos têm conseguido conter uma "quase previsível" recessão económica e até dar algum ânimo a algum desenvolvimento económico..E existem alguns indicadores que permitem olhar para o futuro com algum otimismo. Através do SIBS Analytics, temos assistido a uma acelerada recuperação económica após os vários períodos de maior confinamento. A OCDE prevê que o Produto Interno Bruto nacional cresça mais de 5% no próximo ano, previsões igualmente partilhadas pelo Governo e Banco de Portugal..Na verdade, estamos a assistir a uma transformação incrível nas nossas vidas e na vida das empresas, avançando com uma digitalização nos negócios a uma velocidade nunca vista: em alguns casos estamos a falar de um avanço extraordinário de 10 anos. As empresas nacionais souberam usar da sua criatividade, da estrutura tecnológica disponível e passar da sua estrutura física para uma estrutura online, adaptando-se à nova realidade, às novas necessidades e de acordo com as significativas alterações nos hábitos de consumo dos portugueses. Também na SIBS conseguimos adaptarmo-nos num tempo recorde, continuando a oferecer os melhores serviços e soluções, ajudando as empresas e as pessoas nesta jornada de transformação. O investimento que a SIBS tem feito ao longo dos últimos anos nestas soluções de pagamento permitiu a sua ativação simples e rápida no contexto de pandemia e vemos que hoje o comércio digital é um canal adicional para muitas empresas..De que forma poderá o país voltar a colocar a economia e a banca na rota de crescimento? A rota de crescimento necessita de estabilidade política, confiança dos agentes económicos e um claro plano económico e fiscal. Adicionalmente existe um desafio de eficiência, aumento de produtividade e inovação que todas as empresas devem incorporar no seu ADN. Acredito que a digitalização da economia e a inovação devem continuar a ser uma prioridade..Num contexto global, em que existe um desígnio de um mercado europeu, de uma união bancária e financeira, é necessário assegurar que existem condições niveladas de concorrência das empresas portuguesas tanto em Portugal como no resto do espaço europeu e que não são introduzidas distorções por via da legislação, regulação, supervisão ou fiscalidade nacionais..É preciso ter como objetivo de todos inovar e crescer em escala, valorizar e conseguir fazer desenvolver mais empresas e talentos portugueses em Portugal..A natalidade é um dos desafios nacionais. Que medida(s) poderá o novo governo implementar para colmatar a falta de nascimentos?.A natalidade é, de facto, um dos principais desafios nacionais e deve assumir-se como um tema urgente, sobretudo se tivermos em conta que, no primeiro semestre, a natalidade foi a mais baixa dos últimos 30 anos. Os dados recentes dos censos revelam que por cada 100 jovens há 182 idosos, um valor que superou todas as previsões e mostra um ritmo de envelhecimento cada vez mais acelerado. Este é um tema de absoluta prioridade, porque coloca em causa a nossa própria existência e a capacidade de determinar o nosso futuro. Temos neste momento já uma lacuna de recursos e talentos, sobretudo nas áreas de maior especialização, que reflete esta tendência, agravada pela saída de muitos dos nossos jovens..Esta questão tem de ser vista de forma holística e abrangente, através de um programa estrutural com horizontes de curto, médio e longo prazo, objetivos e métricas concretas, ações exequíveis, em 3 eixos: 1) proporcionar condições às famílias para que a natalidade aumente, incluindo os eixos de educação e saúde, 2) desenvolvimento e retenção de jovens em Portugal, e 3) conjugação com uma política clara em termos de migração e rejuvenescimento..Alterações climáticas: que contributo irá dar, a título pessoal e através da SIBS, para colmatar esses efeitos? Na SIBS e, conscientes de que a nossa missão é contribuir para a sociedade e o seu futuro, regemo-nos por uma política de sustentabilidade forte, afirmando-nos, cada vez mais, como um parceiro de confiança que cria valor em toda a sua cadeia, através de uma estratégia ativa, envolvendo os nossos stakeholders num processo evolutivo e com tecnologia com impacto que contribua para uma sociedade ambiental e socialmente mais sustentável..Durante este triénio comprometemo-nos, no âmbito do nosso programa "Verde-Código-Verde", em reduzir a nossa pegada ambiental de todas as operações e gerar valor para a comunidade, trabalhar com parceiros responsáveis e ser um parceiro de confiança no ecossistema financeiro, integrando a sustentabilidade no nosso modelo de gestão. Ao longo dos últimos quase 40 anos temo-lo feito com sentido de responsabilidade, com várias ações concretas, promovendo a utilização de serviços e produtos ambientalmente mais responsáveis, como a utilização de cartões PVC ECO ou a possibilidade da não impressão de talões nos Caixas Automáticos da Rede MULTIBANCO; ou ainda através de campanhas de apoio a instituições de solidariedade através do serviço Ser Solidário no MB WAY e Rede MULTIBANCO..É fundamental termos consciência de que resolver o problema da sustentabilidade tem de passar pela inovação e estar presente em todo o negócio, tem de estar embutido nos processos de inovação, nos processos de desenvolvimento de negócio, na forma como nós desenvolvemos novos produtos e serviços. E é muito importante que isto esteja no ADN das organizações..Digitalização: o que falta fazer para que Portugal seja um país mais tecnológico e competitivo? A tendência geral de digitalização é visível na sociedade portuguesa há já algum tempo, mas, de facto, a pandemia da Covid-19 veio aumentar de forma significativa o peso do comércio digital, que chegou a representar 18% das compras eletrónicas, em fevereiro deste ano, durante o período do 2.º confinamento geral, e dos pagamentos eletrónicos (vs. um valor inferior a 9% das compras eletrónicas em níveis pré-pandemia). As circunstâncias excecionais dos últimos quase dois anos constituíram um acelerador sem precedentes de uma tendência que já existia, e em que muitas empresas conseguiram reagir rapidamente com a rápida disponibilização de soluções de comércio online e pagamentos digitais..Uma das principais tendências dos últimos meses foi o crescimento expressivo da utilização do MB WAY no pagamento de compras físicas e online..A SIBS contribui significativamente para o desenvolvimento da economia digital em Portugal através da oferta de meios de pagamento digitais, que conheceram um aumento enorme de procura tanto da parte de consumidores como de empresas nestes últimos meses. Acreditamos que o peso dos pagamentos eletrónicos manterá níveis significativos de crescimento mesmo após a pandemia e que estamos a caminho de um futuro que verá a utilização de numerário cada vez mais reduzida..Acreditamos que todas as novas tecnologias e capacidades disponíveis, a evolução do paradigma de open data, AI, DLT e IoT, e o talento e ADN de inovação portugueses, orientadas a ter impacto para melhorar o dia a dia de pessoas e empresas, como é missão da SIBS, vão ter um papel muito importante na inovação dos serviços de pagamento..Qual é aquele livro/desporto/viagem/atividade que tem vindo a adiar e que quer mesmo ler/fazer no novo ano? Voltar a Nova Iorque..Se fosse um super-herói, qual seria? Mulher invisível, para fazer acontecer de forma discreta..Um luxo para si, em 2022, é? Ter mais tempo para dedicar a alguns projetos sociais.