Setor das relações públicas e comunicação com um volume de negócios de 85,7M euros

Setor também foi afetado pela pandemia, mas exportações aumentaram em 2020.
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A APECOM juntamente com a Informa D & B recolheram os dados necessários para conseguir um perfil das empresas que fazem parte do setor. Os dados recolhidos dizem respeito a 2020 e o estudo incide sobre 117 empresas entre os 6 e os 19 anos e uma idade média de 14 anos.

O setor das relações públicas e comunicação registou um crescimento entre 2017 e 2019, transversal aos principais indicadores financeiros analisados, com variações na ordem dos 20%, em volume de negócios e 17,8% em número de empregados. Em 2020, o setor apresentou uma quebra em relação ao de 2019. O indicador exportações foi o único nesse ano com uma variação positiva, devido ao esforço e à procura de novos mercados num panorama internacional.

Em 2020, as empresas que compõem o setor representam um volume de negócios de 85,7 M euros. Mais de metade tem negócios com o exterior no valor de 11,1 M euros e apresentam um resultado líquido de 3,1 M euros. As empresas têm 1.117 colaboradores, representando as suas remunerações sensivelmente 25% do volume de negócios, inferindo-se, daqui, uma remuneração média anual de 19.337 euros.

O volume médio de negócios é de 732 mil euros e o número médio de empregados 9,5, de onde se pode concluir que este é um setor cujo principal foco de maior investimento são as pessoas. As empresas representam 46% do volume de negócios do setor e são responsáveis por 37% do número de colaboradores.

Cerca de 75% das empresas concentram-se em Lisboa. Apenas 22% das empresas são familiares e predominam as mulheres com 68%, nos cargos de liderança e gestão. Ainda que a pandemia tenha tido efeitos negativos nos indicadores volume de negócios em -9,6% e resultados líquidos em -40%, a quebra em termos de colaboradores ficou abaixo desta variação em -2,5%, o que revela que ainda assim se procurou minimizar os impactos em termos de recursos humanos.

O ano de 2020, foi marcado por uma quebra para as empresas do em muitos dos indicadores económico-financeiros analisados, mas ainda assim, o setor continua ativo na procura de mercado alternativos e está focado na qualidade dos serviços prestados.

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