China executa o seu 'Jack, o estripador"

Gao Chengyong, de 53 anos, matou onze mulheres entre 1988 e 2002.
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Durante anos semeou o terror em Baiyin, cidade na província chinesa de Gansu onde matou onze mulheres, muitas delas jovens, entre 1988 e 2002, crimes que lhe valeram a alcunha de 'Jack, o estripador chinês'. Depois de ter sido condenado à morte no ano passado, as autoridades chinesas anunciaram esta quinta-feira que Gao Chengyong, de 53 anos, foi executado.

Dono de uma mercearia, o assassino em série cometeu o seu primeiro crime há 30 anos, no ano em que o seu filho nasceu. Em maio de 1988, uma jovem de 23 anos foi encontrada morta em Baiyin com vestígios de 26 facadas. A partir daí, seguiram-se outros homicídios, sempre com o mesmo padrão: as vítimas eram preferencialmente mulheres jovens e a viverem sozinhas, que eram violadas e a quem eram cortados pedaços dos órgãos reprodutores. O medo instalou-se na cidade do centro da China, com as mulheres a recearem sair à rua sem companhia. A vítima mais nova de Gao tinha oito anos.

Os crimes pararam em 2002 e Gao só foi apanhado catorze anos depois, em 2016, depois de a polícia ter recolhido amostras de ADN de um tio seu, detido por um crime menor. Amostras que permitiram às autoridades chegar ao 'Jack, o estripador', que foi detido na sua mercearia. O tribunal encarregue de julgar o caso considerou que os crimes de Gao Chengyong eram "abjetos" e condenou-o à morte.

Não foi anunciado como a pena foi executada, embora os métodos mais utilizados na China em casos de pena capital são a injeção letal ou a execução por um pelotão de fuzilamento.

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