Cate Blanchett triunfa em peça sexagenária

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Em 2006, Cate Blanchett estreou- -se nos palcos americanos com o epíteto de mulher famosa e formidavelmente disfuncional, segundo os cânones da representação dramática. No entanto, a produção Hedda Gabler não foi recebida de forma consensual, ainda que a prestação da australiana tenha sido elogiada.

Três anos depois, na estreia americana de Um Eléctrico Chamado Desejo, Blanchett recebeu uma ovação de pé daqueles que esgotaram o Kennedy Center de Washington.

Sessenta anos depois da primeira apresentação da peça de Tennessee Williams na Broadway, a encenação de Liv Ullmann para a Companhia de Teatro de Sydney foi aplaudida efusivamente, mas foi Cate Blanchett quem mais se destacou pela confirmação do talento para o teatro, a sua grande paixão, mais até que o cinema.

Aos 40 anos, Blanchett consegue ser snobe, amorosa, alcoólica no espaço de uma mesma obra. Blanche DuBois, a personagem que encarna, representa a desintegração. A realidade crua com que se confronta conduz a um "horrível calvário", lê-se no Washington Post.

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