Castelo de São Jorge recebe "Lisboa na Rua"
O Castelo de São Jorge volta a ser um dos palcos principais do programa Lisboa na Rua que prossegue até 19 de setembro, em diversos espaços ao ar livre.
Este monumento vai dar lugar a um concerto com a Orquestra Orbis, no dia 3 de setembro, que interpreta duas obras do compositor Pedro Teixeira da Silva: Da nascente até à foz e O Conde de Monte Cristo. Com narração de Miguel Guilherme, o concerto será ilustrado por imagens do Instituto Hidrográfico (Marinha Portuguesa), e pela projeção de aguarelas criadas pelo artista plástico João Murillo.
Também no dia 3, a parceria EGEAC e BoCA, apresenta duas estreias que convidam à reflexão sobre temas como o ambiente, escravatura e colonialismo. A performance O Barco (The Boat), às 18:00, da artista Grada Kilomba vai homenagear milhões de pessoas africanas, escravizadas e transportadas no fundo dos barcos. A atuação, com produção musical de Kalaf Epalanga, é protagonizada por "um corpo de vozes e bailarinos das comunidades da diáspora africana".
A rapper portuguesa Capicua vai estrear-se como encenadora com o espetáculo A Tralha, com interpretação de Tiago Barbosa e música de Pedro Geraldes, no jardim do Museu de Lisboa - Palácio Pimenta. Esta peça reflete sobre o ambiente, abordando questões como a acumulação e o desperdício e vai estar em cena até dia 5 de setembro, com apresentações às 19:00 (sexta e sábado) e às 18:00 (no domingo).
O Lisboa na Rua vai ainda contar com a presença da Máscara Ibérica nos claustros do Museu da Marioneta (dia 4), com os grupos Bonitas de Sande e Entroido de Cobres (da Galiza) e aulas de Tango no Castelo de São Jorge (dia 5) em mais uma sessão da iniciativa Dançar a Cidade.
A entrada no programa é gratuita em todos os eventos, mas sujeita ao levantamento prévio de bilhetes e à lotação dos espaços de acordo com as normas de segurança em vigor.