Capucho pede "maioria se possível absoluta"
"A alternativa ao desgoverno socialista é de facto uma maioria sólida, uma maioria se possível absoluta do Pedro Passos Coelho e do PSD", afirmou António Capucho, durante um almoço de campanha na Guarda.
Numa curta intervenção, António Capucho, que na pré-campanha fez duras críticas à decisão do partido de propor Fernando Nobre para presidente da Assembleia da República caso vença as eleições de 05 de junho, nada disse sobre esse 'episódio' preferindo centrar-se na necessidade do PSD vencer as eleições com maioria e deixando elogios a Pedro Passos Coelho.
"Venho muito simplesmente prestar pública homenagem ao Pedro Passos Coelho e manifestar-lhe todo o meu apoio incondicional na sua tarefa gigantesca que neste momento ainda se inicia nesta campanha eleitoral, mas que vai no fundo consagrar-se quando tomar posse como primeiro-ministro de Portugal", disse o ex-presidente da Câmara de Cascais, naquela que foi a primeira vez em que apareceu na campanha ao lado do líder social-democrata.
Classificando a situação do país como a "mais difícil" desde 1974, António Capucho não deixou de acusar o PS de ter atirado Portugal para "a beira do precipício", considerando que seria "dramático" os eleitores "não darem a maioria ao PSD e ao Pedro Passos Coelho", porque Portugal iria "certamente pelo abismo abaixo".
Em jeito de elogio, António Capucho sublinhou ainda as "condições únicas" que Passos Coelho dispõe para reabilitar os valores da ética e da honradez, que foram "espezinhados pelo PS".