Bahamas: Fotos aéreas mostram destruição e uma ilha 70% debaixo de água

Está será uma das maiores crises que as Bahamas sofreram na sua história.
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O furacão Dorian atingiu a costa das ilhas das Bahamas, na América Central, com rajadas de vento que atingiram os 295 quilómetros por hora e deixou a ilha de Grande Bahama, que abriga 50.000 pessoas, 70% debaixo de água. O rasto de destruição é visível e as Bahamas estão a prestar auxilio às vítimas do Dorian apoiadas pela Guarda Costeira dos Estados Unidos e da Marinha Real britânica.

Ainda existem "muitas missões de resgate pendentes" na ilha de Grand Bahama, disseram o ministro das Finanças e o vice-primeiro-ministro Kevin Peter Turnquest. "Não parece bom, pois esperamos danos catastróficos".

São sete os mortos já oficialmente divulgados devido à passagem do furacão pelas Bahamas, informou o primeiro-ministro do arquipélago, Hubert Minnis, em balanço. Como forma de apoio às comunidades, já se criaram grupos de ajuda humanitária que estão a tentar levar comida e medicamentos aos sobreviventes para além de transportarem as pessoas mais afetadas para locais seguros.

Furacão segue agora para a costa sudeste dos Estados Unidos como tempestade perigosa de tipologia 2. Nos Estados Unidos, vários milhões de pessoas na Florida, Geórgia e Carolina do Sul foram aconselhados a sair dos locais próximos a costa, local por onde o Dorian deve passar nestes próximos dias.

Mais duas tempestades tropicais no Atlântico

O furacão Dorian não é a única tempestade tropical no Atlântico. O Fernand, que está no Golfo do México, deverá atingir ainda esta quarta-feira o México e a Gabrielle acaba de se formar a oeste de Cabo Verde, informa o Centro Nacional de Furacões dos EUA.

Há ainda 50% de probabilidade de, nas próximas 48 horas, se formar uma quarta tempestade tropical no Atlântico, com uma perturbação atualmente ao largo das Bermudas - Humberto será o próximo nome da lista.

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