A força da unidade europeia, além das questões científicas, culturais, e até religiosas, tem um princípio global que é o de que nenhum Estado membro tem capacidade para enfrentar isolado os desafios deste mundo sem bússola. Os conflitos, incluindo militares, foram historicamente numerosos, e o fim atual não está suficientemente longe para ter ganho o quadro histórico em que será apenas considerado sem ter já consequências em relações tensas e por isso perigosas. O infeliz Brexit é lembrança de que os princípios inspiradores da União podem ainda ser abandonados, mas também é possível que o Brexit obrigue o Reino Unido a reparar a de novo necessidade de garantir a sua unidade plural de Nações, e saber que definição trarão as próximas eleições para um estadista que é primeiro ministro que ganhou a questão entre Remainers e Brexistas simplesmente por ter sido escolhido pelos membros do seu partido..O futuro pode trazer nova leitura inquietante da história do abandono, por um Estado que não tem Nação, da União que adotou aceitar o exigido multilateralismo para enfrentar o futuro. Nesta data, o facto de o Reino Unido levar consigo o maior exército e a melhor força naval dos Estados da União, torna mais exigente, como foi logo lembrado pela Comissão, organizar uma defesa que enfrente os desafios mais evidentes desta época: combater o terrorismo, ter fronteira pacífica com um Médio Oriente que reconhece insuficientemente as democracias, dificultando as ingerências uteis da Europa, consolidar o Projeto Europeu com a intervenção de novo confiante dos eleitorados, neste tempo infeliz de ataque do Covid-19, que nenhum Estado conseguiu até agora vencer, sem o êxito comprovado dos anunciados 2427 estudos clínicos em curso..A economia ressente-se, a solidariedade social cresce em operacionais mas insuficientes recursos. Porque o desastre é mundial, para além dos motivos políticos, que são pesados, as migrações crescem agora pelo facto de a mudança destrutiva do planeta inspirar a busca de um futuro, muito frequentemente no território dos passados titulares do poder colonial. Já em 2015, o Alto Comissário da ONU para os refugiados (HCR) anunciava milhões de pessoas obrigadas pela força a mudar de terra, especificando duas categorias: 21,3 milhões de refugiados e 3,2 milhões pedindo asilo, tendo os primeiros aumentado desde 2010..Por um lado é a guerra que mais influencia os refugiados, vindos especialmente do Médio-Oriente e da África. São muitos milhares os que procuram entrar na Europa, e atravessar o Mediterrânio transforma este, com frequência, num cemitério. O conflito, nos países de destino, entre deveres de humanidade e necessária defesa contra possíveis terroristas, não tem conseguido por como regra em vigor a resposta, efetivamente regulada por lei cumprida, as imposições e exigências dos conflitos. Os tratados de Amesterdão e de Lisboa, levaram ao programa da La Haya de 2004. Todavia a repartição física dos refugiados continua a ser a mais difícil, que foi objeto de uma proposta de modelo de repartição feita sem êxito pela Alemanha em 1994. Em 2000, Malta pediu ajuda, que durou de 2000 a 2013; aderiram doze Estados membros, mas consta que o todo não excederia cerca de 500 refugiados. Por tudo isto, gravemente ofensivo dos direitos humanitários, a situação exigiu decisões jurídicas da Grécia e da Itália, e secundariamente da Alemanha. Infelizmente, nos problemas das fronteiras de destino, como aconteceu por exemplo com a Macedónia em 2010, a última tentativa divulgada diz respeito ao acordo de receção pela Grécia e pela Turquia, desde 18 de março de 2016, recolhendo a Turquia, segundo as notícias, seis milhões de euros para melhorar a recolha dos refugiados..A qualidade das relações da Turquia com a Europa não melhorou, e as Jurisdições internas, da Grécia, da Turquia, e europeia, já intervieram. Por seu lado, a 6 de abril de 2016, a Comissão Europeia publicou uma reforma do regime europeu comum de asilo. A realidade é que, com o resultado, nem os valores humanos a respeitar evitam que o Mediterrâneo continue a ser um cemitério. Embora as referências globais sejam aqui insuficientes, acontece que enquanto pela epidemia cada Estado perde excessivamente a sua população originária, a Europa precisa de rever e salvaguardar seriamente o seu espírito de humanidade, incluindo alguma necessidade própria de repor a população. Mas uma necessidade que não pode consentir no número repetido de emigrantes que são submetidos a uma subordinação ocultada, dificilmente diferenciável da escravatura, que a história do presente tanto condena do passado, não apenas colonial. A desordem internacional não dispensa cumprir com os imperativos jurídicos, mas antes de tudo morais, exigentes para todas as etnias e culturas, para todos os atingidos por conflitos que não causaram e os impedem de ter futuro. Reposta a paz, as fronteiras só poderão ser de identidade e não de conflito.
A força da unidade europeia, além das questões científicas, culturais, e até religiosas, tem um princípio global que é o de que nenhum Estado membro tem capacidade para enfrentar isolado os desafios deste mundo sem bússola. Os conflitos, incluindo militares, foram historicamente numerosos, e o fim atual não está suficientemente longe para ter ganho o quadro histórico em que será apenas considerado sem ter já consequências em relações tensas e por isso perigosas. O infeliz Brexit é lembrança de que os princípios inspiradores da União podem ainda ser abandonados, mas também é possível que o Brexit obrigue o Reino Unido a reparar a de novo necessidade de garantir a sua unidade plural de Nações, e saber que definição trarão as próximas eleições para um estadista que é primeiro ministro que ganhou a questão entre Remainers e Brexistas simplesmente por ter sido escolhido pelos membros do seu partido..O futuro pode trazer nova leitura inquietante da história do abandono, por um Estado que não tem Nação, da União que adotou aceitar o exigido multilateralismo para enfrentar o futuro. Nesta data, o facto de o Reino Unido levar consigo o maior exército e a melhor força naval dos Estados da União, torna mais exigente, como foi logo lembrado pela Comissão, organizar uma defesa que enfrente os desafios mais evidentes desta época: combater o terrorismo, ter fronteira pacífica com um Médio Oriente que reconhece insuficientemente as democracias, dificultando as ingerências uteis da Europa, consolidar o Projeto Europeu com a intervenção de novo confiante dos eleitorados, neste tempo infeliz de ataque do Covid-19, que nenhum Estado conseguiu até agora vencer, sem o êxito comprovado dos anunciados 2427 estudos clínicos em curso..A economia ressente-se, a solidariedade social cresce em operacionais mas insuficientes recursos. Porque o desastre é mundial, para além dos motivos políticos, que são pesados, as migrações crescem agora pelo facto de a mudança destrutiva do planeta inspirar a busca de um futuro, muito frequentemente no território dos passados titulares do poder colonial. Já em 2015, o Alto Comissário da ONU para os refugiados (HCR) anunciava milhões de pessoas obrigadas pela força a mudar de terra, especificando duas categorias: 21,3 milhões de refugiados e 3,2 milhões pedindo asilo, tendo os primeiros aumentado desde 2010..Por um lado é a guerra que mais influencia os refugiados, vindos especialmente do Médio-Oriente e da África. São muitos milhares os que procuram entrar na Europa, e atravessar o Mediterrânio transforma este, com frequência, num cemitério. O conflito, nos países de destino, entre deveres de humanidade e necessária defesa contra possíveis terroristas, não tem conseguido por como regra em vigor a resposta, efetivamente regulada por lei cumprida, as imposições e exigências dos conflitos. Os tratados de Amesterdão e de Lisboa, levaram ao programa da La Haya de 2004. Todavia a repartição física dos refugiados continua a ser a mais difícil, que foi objeto de uma proposta de modelo de repartição feita sem êxito pela Alemanha em 1994. Em 2000, Malta pediu ajuda, que durou de 2000 a 2013; aderiram doze Estados membros, mas consta que o todo não excederia cerca de 500 refugiados. Por tudo isto, gravemente ofensivo dos direitos humanitários, a situação exigiu decisões jurídicas da Grécia e da Itália, e secundariamente da Alemanha. Infelizmente, nos problemas das fronteiras de destino, como aconteceu por exemplo com a Macedónia em 2010, a última tentativa divulgada diz respeito ao acordo de receção pela Grécia e pela Turquia, desde 18 de março de 2016, recolhendo a Turquia, segundo as notícias, seis milhões de euros para melhorar a recolha dos refugiados..A qualidade das relações da Turquia com a Europa não melhorou, e as Jurisdições internas, da Grécia, da Turquia, e europeia, já intervieram. Por seu lado, a 6 de abril de 2016, a Comissão Europeia publicou uma reforma do regime europeu comum de asilo. A realidade é que, com o resultado, nem os valores humanos a respeitar evitam que o Mediterrâneo continue a ser um cemitério. Embora as referências globais sejam aqui insuficientes, acontece que enquanto pela epidemia cada Estado perde excessivamente a sua população originária, a Europa precisa de rever e salvaguardar seriamente o seu espírito de humanidade, incluindo alguma necessidade própria de repor a população. Mas uma necessidade que não pode consentir no número repetido de emigrantes que são submetidos a uma subordinação ocultada, dificilmente diferenciável da escravatura, que a história do presente tanto condena do passado, não apenas colonial. A desordem internacional não dispensa cumprir com os imperativos jurídicos, mas antes de tudo morais, exigentes para todas as etnias e culturas, para todos os atingidos por conflitos que não causaram e os impedem de ter futuro. Reposta a paz, as fronteiras só poderão ser de identidade e não de conflito.