Pelo segundo ano consecutivo recebemos em Portugal o maior evento tecnológico do mundo. Dados divulgados pela organização revelam que mais de 53 mil pessoas de 166 países visitaram a Web Summit em 2016. Muitos dos que estiveram em Lisboa na edição do ano passado seguramente voltam neste ano. E a estes juntar-se-ão, certamente, muitos mais que querem estar na linha da frente da revolução tecnológica que nos projeta no futuro. Porque não há volta atrás..Portugal está alinhado com a Web Summit e com os desafios que nos traz. Queremos afirmar Portugal como um dos melhores destinos do mundo para incubar novos projetos, para testar produtos e serviços para depois os tornar globais..Portugal mudou e mudou para melhor. O investimento direto estrangeiro, bem como os indicadores gerais de investimento e as exportações, estão a crescer a dois dígitos. Temos agora um tecido empresarial mais forte. As empresas têm vindo a diminuir os níveis de endividamento e estão a investir, cada vez mais, capitais próprios, criando emprego e reforçando a sua saúde económica e financeira. Em apenas uma década, o turismo cresceu 86% na Grande Lisboa, 136% no Grande Porto e 53% a nível nacional..Abrimos um novo ciclo de crescimento económico, atingindo nos últimos trimestres níveis que não eram vistos desde o início do século. Um crescimento com um ritmo de criação de emprego que coloca atualmente a taxa de desemprego abaixo da média europeia, algo inédito desde 2005. Prolongar estes últimos trimestres numa década de convergência com a União Europeia é o objetivo essencial que nos motiva..Criar um ecossistema atrativo para empresas em fase de arranque é essencial para atingir essa meta. Nesse sentido, produzimos legislação que facilita a instalação de empresas de tecnologia, com um conjunto de ferramentas de apoio a startups, incubadoras e investidores ao abrigo da estratégia da Startup Portugal, como o Startup Voucher, o Vale de Incubação, a Rede Nacional de Incubadoras ou o programa Momentum. Reforçámos as linhas de capital de risco do Estado através da Portugal Ventures, que disponibiliza financiamento a empresas tecnológicas. Lançámos novas linhas de coinvestimento com business angels. Reformámos o código tributário, com benefícios fiscais que favorecem empresas tecnológicas e promovem o investimento em projetos de I&D, como é o caso do Programa Semente. Criámos um fundo público de 200 milhões de euros, o 200M, que anunciei no arranque da Web Summit em 2016, para atrair investidores de todo o mundo, apoiando a internacionalização das nossas startups e que está finalmente operacional..Temos hoje em Portugal melhores condições para o talento e a criatividade germinarem. Temos mais empreendedores. Temos mais quem arrisque. Temos mais veia empresarial. Temos mais laboratórios científicos. Temos melhor investigação e capacidade de atrair e fixar cérebros. Temos menos jovens a emigrar por falta de opção. E atraímos inclusivamente mais jovens de outros países que querem vir para o nosso. Portugal precisa de todos e quanto mais preparados estivermos, quanto maior o conhecimento e a inovação criados, melhor será o nosso futuro coletivo..É preciso agora projetar essa realidade no mundo, para que Portugal seja conhecido não apenas como um destino turístico mas como um país moderno, aberto ao mundo, que inova e produz conhecimento e que oferece excelentes condições aos investidores estrangeiros..Acredito que a nossa geração, mas principalmente as gerações mais jovens, estarão tanto mais preparadas quanto maior for o seu envolvimento com o mundo tecnológico. O futuro é já hoje, é agora. Juntos, seremos capazes de fazer a diferença. A nós, responsáveis políticos, cabe-nos criar as melhores condições para que este ambiente seja cada vez mais propício..Venham de lá essas hashtags. Venham de lá essas ideias. Portugal continuará a fazer parte da linha da frente. #websummit #thisisportugal #cantskipportugal.