O caso remonta a 15 de Março de 2010 quando o jovem rapper Nuno Manaças Rodrigues não terá parado numa operação stop, junto à Doca de Santo Amaro, tendo invertido a marcha e seguido em contramão. Da perseguição feita pelo arguido e mais quatro agentes e dos disparos efectuados resultou a morte do rapper..A acusação do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa salienta que o polícia, ao actuar como actuou, "admitiu como possível que o ofendido pudesse vir a ser atingido por um dos dois projécteis que disparou na direção da viatura" conduzida por Nuno Manaças Rodrigues e "morrer, como de facto sucedeu".."Mesmo assim, prosseguiu na sua atuação, conformando-se com tal resultado", concluiu o Ministério Público (MP), considerando que o arguido - agente da PSP desde 28 de Julho de 2006 - cometeu um crime de homicídio qualificado, com uma pistola semi-automática de calibre 9mm Parabellum, da marca Walther.