A malandragem lisboeta chega ao São Carlos com "A Canção do Bandido"

Macaco, Bruna, Severa, Esmeralda e Oponente são as cinco personagens de<em> A Canção do Bandido</em>, a ópera cómica em três cenas com música de Nuno Côrte-Real e libreto de Pedro Mexia, em estreia absoluta no Teatro da Trindade, de 8 a 18 de novembro
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Esta obra é a única estreia absoluta da temporada lírica do Teatro Nacional de São Carlos (TNSC) para 2018/2019 e terá encenação de Ricardo Neves-Neves, cenários de Henrique Ralheta e figurinos de Rafaela Mapril. Os cantores são André Henriques, Bárbara Barradas, Cátia Moreso, Inês Simões e Marco Alves dos Santos, e têm com eles a Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP) e o Coro do TSNC.

A temporada, agora anunciada, abre com a reposição, agora no Coliseu do Porto, de La Traviata de Verdi, na encenação de Pier Luigi Pizzi que ocupou o São Carlos em junho, com Ekaterina Bakanova no papel de Violetta Valéry e direção musical de Michele Gamba.

Já em janeiro, de 19 a 27, chega ao São Carlos Alceste de Chistophe Willibad Gluck, no regresso a Lisboa do encenador Graham Vick. Graeme Jenckins dirige musicalmente esta nova produção do TNSC que tem Ana Quintans no papel principal

Olga Roriz e Joana Carneiro assinam, respetivamente, a encenação e a direção musical de La Voix Humaine, de Francis Poulenc e Jean Cocteau, e O Castelo do Barba Azul de Béla Bartok, no Centro Cultural de Belém (CCB) no início de março. L"Étoile de Emmanuel Chabrier e La Gazza Ladra, de Rossini, estão previstos para abril e maio.

A concluir a temporada chegará em junho ao São Carlos uma produção do Teatro Nacional da Croácia de La Bohème de Puccini, que, tal como os anteriores espetáculos, conta com o Coro do TNSC e a OSP.

No ano em que esta orquestra cumpre 25 anos, a temporada sinfónica conta com dois concertos comemorativos. O primeiro foi encomendado ao compositor português Luís Tinoco e será no CCB, a 25 de novembro, com direção musical da maestrina Joana Carneiro. O espetáculo inclui ainda um Concerto para Violoncelo de William Walton, por Johannes Moser, e Assim Falou Zaratustra de Richard Strauss. A 2 de fevereiro, o palco do São Carlos terá a estreia absoluta do segundo concerto encomendado, desta vez a Ana Seara, num espetáculo com peças de Pedro Teixeira da Silva e Hector Berlioz.

Obras de Michael Tippett, Schumann, Bartok, Beethoven, Brahms, Dvořák e Berlioz e completam a temporada sinfónica até ao fim de 2018. A 5 de janeiro de 2019 haverá Concerto de Ano Novo em Almada, com direção musical de Jonathan Heywood. Seguem-se peças de Mozart (CCB, 20 de janeiro), Giovanni Gabrieli, Sofia Gubaidolina e Igor Stravinski (Centro Cultural das Caldas da Rainha, 9 e 10 de fevereiro) e um Te Deum de Giuseppe Totti na Igreja do Loreto, em Lisboa, que festeja 500 anos (15 de fevereiro).

Depois de um concerto com obras de Vianna da Mota, Richard Strauss e Beethoven, dirigido por Pedro Neves, no TNSC (22 de fevereiro), o Coro do São Carlos e a Orquestra Sinfónica Portuguesa vão em abril fazer o III ato de Parsifal de Wagner no Coliseu do Porto e no CCB.

Coro e orquestra apresentam-se no CCB, nos Dias da Música (27 e 28 de abril). A temporada fecha a 19 de maio com Concerto para Violino em Ré Maior, Op. 35, de Tchaikovski e a Sinfonia n.º 10 de Shostakovich, com Esther Yoo no violino e direção musical de Emil Tabakov.

O Natal de 2018 tem a única colaboração da OSP com a Companhia Nacional de Bailado: O Quebra Nozes de Tchaikovsky, com coreografia de Mehmet Balkan e direção musical de Pedro Neves.

Os bilhetes estarão à venda em setembro, primeiro para assinaturas (de 3 a 14) e depois para entradas avulso (a partir de 17).

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