Mundo dá as boas-vindas a 2022

Nova Zelândia e Austrália assinalaram a entrada no Ano Novo com fogo-de-artifício e espetáculo de luzes.
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O arquipélago do Quiribáti foi o primeiro país a receber no novo ano quando eram 10.00 em Portugal, mas foi na Nova Zelândia e na Austrália que se realizaram as primeiras grandes celebrações de 2022. As festividades foram distintas, e no primeiro caso sem público nas ruas devido à covid-19.

Em Sydney, que noutros tempos se vangloriava de ser a "capital mundial do Ano Novo", o porto onde as pessoas se reuniam para observar o fogo-de-artifício da cidade estava despovoado. Com os turistas ainda incapazes de entrar no país e muitos residentes receosos da rápida propagação da Ómicron, estima-se que dezenas de milhares tenham assistido, em vez do mais de um milhão que normalmente aflui à costa.

Ainda assim, a cidade recebeu 2022 com um estrondo de seis toneladas de fogo-de-artifício.

"Estou apenas a tentar concentrar-me nas coisas positivas que aconteceram este ano, em vez de me deter em todas as coisas más que aconteceram", disse a estudante de medicina Melinda Howard, de 22 anos, à AFP enquanto esperava pelo espetáculo.

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Em Auckland, na Nova Zelândia, o tradicional festival de fogo-de-artifício foi substituído por um espetáculo de luzes no centro da cidade. A pandemia de covid-19 impediu a reunião das pessoas nas ruas, razão pela qual as celebrações da chegada de 2022 foi mais contida.

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Na Coreia do Sul, as autoridades anteciparam o tradicional toque de sino à meia-noite, que foi transmitido pela televisão num vídeo gravado com a participação do presidente da câmara de Seul. É a segunda vez que a cerimónia iniciada em 1953, e que levava multidões para o centro histórico da capital, é cancelada.

O governo também proibiu os sul-coreanos de acorrerem às praias para verem o nascer do sol do novo ano.

O Dubai está a planear um espetáculo pirotécnico no Burj Khalifa, a torre mais alta do mundo. Entretanto, o emirado do norte de Ras al-Khaimah tentará bater dois recordes mundiais com uma enorme exibição de fogo-de-artifício.

Na África do Sul, o primeiro país a reportar a Ómicron em novembro, foi levantado o recolher obrigatório no final da quinta-feira para permitir que as festividades se realizem. Os responsáveis de saúde disseram que o pico da onda de transmissões tinha passado e sem um aumento significativo de mortes.

No Rio de Janeiro, as celebrações na praia de Copacabana vão prosseguir num formato em escala reduzida, embora ainda sejam esperadas multidões. "As pessoas têm apenas um desejo, deixar as suas casas, para celebrar a vida", disse Francisco Rodrigues, de 45 anos, empregado de mesa em Copacabana.

Alguns brasileiros são mais circunspectos, como Roberta Assis, uma advogada de 27 anos.
"Não é o momento para grandes reuniões", disse ela.

Na Índia, temendo uma repetição de um surto devastador de vírus que dominou o país em abril e maio, cidades e estados impuseram restrições aos ajuntamentos, com Nova Deli a acionar um recolher obrigatório às 22.00 horas.

Na sexta-feira, a polícia de Mumbai decretou a proibição de pessoas visitarem locais públicos como as praias da cidade e os passeios à beira-mar, locais normalmente populares no novo ano, com as restrições a prolongarem-se durante duas semanas.

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