O private equity está a analisar os números da operadora dona do Meo e do Sapo em detalhe para apresentar uma proposta concorrente aos franceses da Altice, que avançaram na segunda com uma oferta de 7,025 mil milhões de euros. .A oferta do grupo de Patrick Drahi tem um pagamento diferido de 800 milhões sujeito a desempenhos de receitas e cash flow libertado, mas não inclui dívida da PT Portugal, nem os 897 milhões de euros da Rioforte (sob o chapéu da PT SGPS)..Leia ainda: Isabel dos Santos quer papel decisivo na venda de ativos da Oi em África .O fundo britânico, noticiou o Diário Económico, chegou esta semana a Lisboa para uma ronda de contactos em torno desta operação de compra. Não são conhecidos assessores financeiros, mas já garantiu o apoio jurídico do escritório Vieira de Almeida. .Fontes próximas deste negócio ouvidas pelo Dinheiro Vivo, acreditam que uma oferta da Apax pela PT Portugal poderá surgir já na próxima semana..A Oi ainda não tomou uma posição oficial sobre uma decisão de venda dos ativos em Portugal. Decidido apenas a venda da rede de torres móveis, que poderia gerar um encaixe de 300 milhões de euros, negócio que estaria a ser assesorado pelo Barclays..Mas a expectativa é, de acordo com fontes ouvidas pelo Dinheiro Vivo, haja uma definição sobre o tema PT Portugal até ao final do mês. .A Oi está a ser pressionado pela aceleração do movimento de consolidação no Brasil. A venda da PT Portugal, bem como a dos ativos em África como a Unitel, iriam permitir uma maior flexibilidade financeira e financiar a compra de uma participação da TIM Brasil, tudo indica, em parceria com a Claro e a Vivo.