Apax junta-se à CVC e Bain Capital para oferta de 7 mil milhões à PT

A Apax Partners vai juntar-se aos fundos de investimento CVC e Bain Capital para apresentar uma oferta de compra da PT Portugal de cerca de 7 mil milhões de euros, avançou a Bloomberg.
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O private equity está a analisar os números da operadora dona do Meo e do Sapo em detalhe para apresentar uma proposta concorrente aos franceses da Altice, que avançaram na segunda com uma oferta de 7,025 mil milhões de euros.

A oferta do grupo de Patrick Drahi tem um pagamento diferido de 800 milhões sujeito a desempenhos de receitas e cash flow libertado, mas não inclui dívida da PT Portugal, nem os 897 milhões de euros da Rioforte (sob o chapéu da PT SGPS).

O fundo britânico, noticiou o Diário Económico, chegou esta semana a Lisboa para uma ronda de contactos em torno desta operação de compra. Não são conhecidos assessores financeiros, mas já garantiu o apoio jurídico do escritório Vieira de Almeida.

Fontes próximas deste negócio ouvidas pelo Dinheiro Vivo, acreditam que uma oferta da Apax pela PT Portugal poderá surgir já na próxima semana.

A Oi ainda não tomou uma posição oficial sobre uma decisão de venda dos ativos em Portugal. Decidido apenas a venda da rede de torres móveis, que poderia gerar um encaixe de 300 milhões de euros, negócio que estaria a ser assesorado pelo Barclays.

Mas a expectativa é, de acordo com fontes ouvidas pelo Dinheiro Vivo, haja uma definição sobre o tema PT Portugal até ao final do mês.

A Oi está a ser pressionado pela aceleração do movimento de consolidação no Brasil. A venda da PT Portugal, bem como a dos ativos em África como a Unitel, iriam permitir uma maior flexibilidade financeira e financiar a compra de uma participação da TIM Brasil, tudo indica, em parceria com a Claro e a Vivo.

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