John Kirby
John KirbyEPA/MICHAEL REYNOLDS

EUA criticam ações "imprudentes" da China contra Filipinas em colisão de navios

Em causa ações de Pequim contra as Filipinas numa zona disputada do Mar da China Meridional, onde um navio filipino e uma embarcação da guarda costeira chinesa colidiram.
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 Os Estados Unidos (EUA) consideraram esta segunda-feira imprudentes e injustificadas as ações de Pequim contra as Filipinas numa zona disputada do Mar da China Meridional, onde um navio filipino e uma embarcação da guarda costeira chinesa colidiram.

"Este tipo de comportamento é provocativo, imprudente e desnecessário. E poderia levar a mal-entendidos e erros de cálculo que podem resultar em algo muito maior e muito mais violento", disse aos jornalistas o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby.

A Guarda Costeira chinesa indicou que a sua embarcação "tomou medidas de controlo" contra o navio filipino, que na sua opinião tinha acedido "ilegalmente" às águas do atol 'Second Thomas Shoal' (ilhas Spratly), sobre o qual ambos os países mantêm reivindicações territoriais.

Já as Filipinas acusaram os navios chineses de "manobras perigosas" e de colocarem "em perigo a vida" de elementos da força operacional de Manila, além de terem "danificado" embarcações.

As Filipinas já tinham rejeitado as acusações "enganosas e falsas" feitas pela guarda costeira da China, depois de Pequim ter garantido que um navio filipino ignorou os avisos chineses e causou a colisão.

As tensões entre a China e as Filipinas aumentaram desde a chegada ao poder de Ferdinand Marcos Jr. em 2022, o Presidente filipino que reforçou a sua aliança militar com os Estados Unidos e expandiu o acesso às suas bases para as tropas norte-americanas, incluindo algum acesso estratégico ao Mar da China ou à ilha autónoma de Taiwan.

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