Uma obra-prima do envelhecimento em madeira

A Taylor's vai lançar, dentro de dias, o Very Very Old Tawny Port, um vinho de um dos lotes mais antigos até hoje. Por isso, apresenta-se com pompa num decantador e numa caixa de madeira. Há apenas três mil unidades, à venda por 900 euros.

"Provar o Very Very Old Tawny Port da Taylor"s é um privilégio raro", admite Adrian Bridge, diretor-geral da Taylor"s acerca do lançamento deste novo vinho, o último de uma série de edições limitadas de excecionais e muito raros vinhos do Porto, e, por isso, apresentado num elegante decantador e numa luxuosa caixa de madeira.

Trata-se de um vinho de um dos lotes mais antigos lançados até hoje. Elaborado a partir de uma seleção de vinhos raros envelhecidos nas caves Taylor"s, alguns dos quais desde antes da Segunda Guerra Mundial. Diz a marca que "atingiram uma concentração que faz deles uma quintessência mágica".

Diz, e bem, o responsável da Taylor's este vinho não é para todos. Foram produzidas apenas três mil unidades, que estarão disponíveis, dentro de dias, em lojas da especialidade com o pvp recomendado de 900 euros. "Estamos muito felizes por partilhar com os apaixonados de vinho do Porto esta obra-prima do envelhecimento em casco", comenta Adrian Bridge, garantindo que este Very Very Old Tawny Port "confirma o lugar da Taylor"s como líder na produção dos melhores vinhos do Porto muito velhos".

A idade deste vinho do Porto é evidente a olho nu: castanho profundo no centro desvanecendo-se gradualmente para âmbar, exibe um bordo estreito cor palha pálida. Na boca, diz a Taylor's, "tem um toque leve exibindo uma acidez fresca e um equilíbrio perfeito, mas mantém grandes reservas de aromas que emergem no longo final numa onda suave, aparentemente interminável". Já o nariz "é intenso, mas finamente constituído e os aromas notavelmente delicados e etéreos devido à sua grande idade".

O Taylor's Very Very Old deve ser servido - a uma temperatura entre os 12 e os 16ºC - após uma refeição e lentamente apreciado como uma sobremesa. No entanto, também combinará muito bem com figos secos, amêndoas, leite creme ou morangos silvestres.

De acordo com David Guimaraens, enólogo da Taylor"s, este vinho representa o legado do saber ancestral passado de uma geração para a seguinte; a competência da experiente equipa de tanoeiros da Taylor"s, que construíram os cascos e asseguraram a sua manutenção ao longo dos anos; a experiência da equipa de cave, que cuidou do vinho durante a sua longa viagem no tempo; e a arte dos provadores, que garantiram a sua excecional harmonia e finesse".

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